lunes, 16 de febrero de 2009

Achando a Chave




por Rosalind Goforth

Meu marido estava viajando numa província distante, conduzindo reuniões, e, enquanto isso, fui convidada por alguns cristãos de um posto missionário para pregar numa grande apresentação teatral, de quatro dias, que atraía numerosas multidões. Foi um tempo de imenso desgaste; por várias horas diariamente, tive de enfrentar multidões ingovernáveis, que iam e vinham. No final dos quatro dias, eu estava exausta e só podia pensar em voltar para casa e ir para Wei Hwei, um outro posto, para descansar por alguns dias com meus filhos, que estavam numa escola ali. Estar com eles, eu sabia, restauraria minhas energias mais do que qualquer outra coisa.

Porém, ao chegar em casa, de alguma maneira, perdi a chave da gaveta onde guardava o dinheiro. Era sexta-feira, e o trem para Wei Hwei saía sábado às dez horas. Várias pessoas vieram receber contas, mas tive de dar uma desculpa para adiar o pagamento. Eu não podia viajar sem dinheiro nem deixar a casa com aquele dinheiro na gaveta e a chave perdida em algum lugar.

À noite, depois de jantar, comecei a procurar pela chave em todo lugar que podia imaginar. Gavetas, espaços, prateleiras foram vasculhados em vão. Depois de procurar por duas horas, até não ter mais forças, de repente lembrei: “Ainda não orei a este respeito”. Parei ali onde estava, perto da mesa da copa, e elevei o meu coração a Deus. “Ó Senhor, tu sabes como preciso de um descanso; sabes quanto desejo ver meus filhos; tem compaixão de mim e guia-me até a chave”.

Em seguida, sem perder um passo em direção errada, passei pela copa, pelo quarto de hóspedes e entrei no escritório do meu marido, para a estante de livros, abri a porta, afastei dois livros e lá estava a chave. Tão perto estava o Senhor naquele momento que parecia quase sentir sua presença física. Eu não havia lembrado de ter posto a chave ali; foi ele que me guiou para lá.

Sim, eu sei que Deus responde à oração!

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