miércoles, 23 de mayo de 2012
DESEJO ARDENTE DE GANHAR ALMAS
UM CHAMADO PARA ANGUSTIA
martes, 15 de mayo de 2012
QUEBRANTAMENTO DE CORAÇÃO
sábado, 12 de mayo de 2012
A ALEGRIA DO EVANGELISMO
Por Oswald Smith
sábado, 18 de febrero de 2012
AS DUAS LARANJAS

Una historia de F. B. Meyer
“… A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tiago 5.16)
Ao cruzar o Atlântico num navio, há muitos anos, o ensinador da Bíblia e escritor F. B. Meyer foi convidado para falar aos passageiros.
Um agnóstico escutou a mensagem de Meyer sobre a oração respondida e disse a um amigo, “Não acreditei numa só palavra daquilo”.
Mais tarde, no mesmo dia, o agnóstico foi ouvir Meyer falar a um outro grupo de passageiros. Mas antes de ir para o encontro, pôs duas laranjas no bolso. A caminho, passou por uma senhora de idade que dormitava num cadeirão de convés. Os braços dela estavam estendidos e as mãos abertas, de modo que, em tom de gozo, ele colocou as duas laranjas nas palmas das mãos dela.
Após a reunião, ele viu a senhora estar a comer, com um ar feliz, uma das peças de fruta.
“Parece estar a saborear essa laranja”, assinalou ele com um sorriso.
“É verdade, cavalheiro”, respondeu ela, “O meu Pai é muito bom para mim.”
“O que é que quer dizer?”, insistiu o agnóstico.
Ela explicou, “Há dias que ando enjoada. Pedi a Deus que, de alguma forma, me enviasse uma laranja. Adormeci enquanto orava. E quando acordei, descobri que Ele me tinha enviado não apenas uma, mas duas laranjas!”
O agnóstico ficou admirado com a confirmação inesperada do discurso de Meyer sobre a oração respondida. Posteriormente, ele colocou a sua confiança em Cristo.
Sim, Deus responde à oração!
F. B. Meyer foi um pastor, pregador, autor de numerosos livros, mestre notável das Escrituras. Um dom dado à igreja de Cristo.
Frederic Brotherton Meyer foi um dos pregadores mais amados do seu tempo, e por mais de 20 anos expositor da Conferência de Keswick. Spurgeon dizia dele: "Meyer prega como um homem que viu Deus face a face".
F. B. Meyer nasceu em Londres em Abril de 1847, no seio de uma família cristã de origem alemã abastada e devota e passou para a presença do Senhor em 28 de Março de 1929.
jueves, 29 de septiembre de 2011
PROMOTORES DE MISSÕES

jueves, 28 de julio de 2011
ORAR E CLAMAR

Por Smith Wigglesworth
“Existem muitas igrejas onde jamais se faz o tipo de oração de At. 4:31. É uma igreja que não sabe orar e clamar, nunca será sacudida. Se você freqüenta um lugar como esse, pode muito bem dizer: “Icabode – a glória do Senhor se retirou de sobre o átrio”. Somente quando os homens aprendem o segredo da oração e da adoração, é que Deus se aproxima. Quando todo o povo comparecer, orar e adorar como fizeram os primeiros discípulos, algo acontecerá. Os que estiverem presentes vão pegar fogo e querer voltar. Contudo, não terão nenhuma utilidade num lugar onde tudo é formal, seco e morto. Está na hora do povo de Deus aprender como clamar com fé enquanto contemplam o poder eterno de nosso Deus, para Quem é perfeitamente possível ressuscitar os mortos. Você deve aprender e se apropriar da vitória e gritar na cara do diabo: “Está feito”!. Não há ninguém que possa duvidar se aprende a clamar. Tudo será diferente e coisas tremendas acontecerão.”
NÃO ENVIE MISSIONÁRIO...

Não envie missionário se fores esquecê-lo;
Não envie missionário se não queres mantê-lo;
Não envie missionário se não queres ajudá-lo;
Não envie missionário se queres só retorno financeiro;
Não envie missionário só com palavras sem ação de fato;
Não envie missionário para cobrar resultados rápidos;
Não envie missionário se julgar que um missionário é um super homem;
Não envie missionário só para fazer nome;
Não envie missionário se vai deixar falta-lhe o pão;
Não envie missionário se vai faltar-lhe comunicação;
Não envie missionário se teu coração não for com ele;
Não envie missionário se não é capaz de amá-lo;
Somente envie missionário se há em tua vida e coração amor e compromisso com missões!
Não envie missionário se não queres mantê-lo;
Não envie missionário se não queres ajudá-lo;
Não envie missionário se queres só retorno financeiro;
Não envie missionário só com palavras sem ação de fato;
Não envie missionário para cobrar resultados rápidos;
Não envie missionário se julgar que um missionário é um super homem;
Não envie missionário só para fazer nome;
Não envie missionário se vai deixar falta-lhe o pão;
Não envie missionário se vai faltar-lhe comunicação;
Não envie missionário se teu coração não for com ele;
Não envie missionário se não é capaz de amá-lo;
AS OFERTAS: UMA PROVA SEGURA DO CARÁCTER DE QUEM DÁ

Por Andrew Murray
No mundo, o dinheiro é um padrão ou um certo critério de valor. É difícil expressar tudo o que o dinheiro significa para nós. É o símbolo do trabalho, da actividade, do talento. É com frequência uma amostra da bênção de Deus para com esforços diligentes. É o equivalente a uma grande parte de tudo quanto se pode ter ao serviço da mente e do corpo, da propriedade, do conforto ou do luxo, da influência e poder. Não é de estranhar que o mundo o ame, procure adquiri-lo e, com frequência, lhe rende adoração. Não é de admirar que seja o padrão de todos os valores, não apenas para coisas materiais, como também do próprio homem e, que, o homem, seja frequentemente medido pelo dinheiro que possui ou não.
Sem dúvida que, embora sob um princípio diferente, o homem é julgado não apenas pelo seu dinheiro no reino deste mundo, como também no reino dos céus o será com toda a certeza. O mundo se questiona: Quanto é que este indivíduo tem? Cristo pergunta: Como será que este homem usa o que tem? O mundo pensa, sobretudo, em ganhar dinheiro; Cristo, na melhor forma de vir a dá-lo. E quando um homem dá, o mundo ainda pergunta: Quanto dá? Cristo pergunta: Como deu? O mundo leva em conta o dinheiro e sua quantidade; Cristo, o homem que dá e seus motivos.
Isto pode ser visto na história da viúva pobre. Muitos que eram ricos davam muito, mas faziam-no «do que lhes sobrava». Não precisavam fazer nenhum sacrifício para poderem dar; a vida deles era tão boa e confortável tanto antes como depois de haverem dado, em nada mudava pela oferta; não lhes tinha custado nada. Não existia nenhum amor ou devoção especial a Deus em suas ofertas; apenas faziam parte de uma religião fácil e tradicional. A viúva doou duas moedinhas. Tirou do seu próprio sustento aquilo que deu. Deu tudo a Deus, sem reservas, sem nada reter. Deu tudo.
Como é diferente nosso critério para julgar as coisas de Cristo! Nós perguntamos quanto um indivíduo dá. Cristo pergunta quanto lhe resta. Nós olhamos a oferta. Cristo pergunta se a oferta foi um sacrifício. A viúva não ficou com nada para si, deu tudo. Esta doação ganhou a aprovação cordial de Jesus, por ter sido doada com espírito de sacrifício, como foi o Seu que, sendo rico, se fez pobre por amor a nós. Os outros deram muito, mas do que lhes sobrava; ela deu do que precisava, tudo quanto possuía e tinha.
Mas se nosso Senhor deseja que façamos o que ela fez, por que não nos deixou ordens específicas e claras sobre este assunto? Quanto nos alegraríamos quando ofertássemos. Ah, este é o centro fulcral da questão! Precisamos de uma ordem para o fazer! Este é precisamente o espírito do mundo na igreja, olhando o que damos, a quantia que damos. E isto é precisamente o que Cristo não quer nem aceita. Ele quer o amor generoso, o que dá sem que seja preciso mandar. Quer que toda a oferta saia ensopada no amor, uma verdadeira oferta voluntária. Se desejas a aprovação do Mestre, como a viúva pobre conseguiu, lembra-te de uma coisa: precisas colocar tudo a Seus pés, colocar tudo à Sua disposição. E isto, como sendo a expressão espontânea de um amor que, como o de Maria, não pode dar pouco, porque ama.
Todas as minhas ofertas voluntárias! Que prova de carácter. Senhor Jesus! Oh, dá-me a graça para Te amar de tal modo que eu possa saber como tenho de dar.
Tomado Del livro O Dinheiro de Andrew Murray
martes, 19 de julio de 2011
DEUS ME INSPIRA CANÇÕES NA NOITE

Por Charles Spurgeon
Deus, que me fez, que inspira canções de louvor durante a noite.
Jó 35.10
Não, não está no poder do homem cantar a Deus, quando todas as coisas estão contra ele, a menos que a música do céu encha a sua alma. Foi uma canção divina que Habacuque cantou, quando disse: "Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação" (Habacuque 3.17-18).
A ORAÇÃO DILIGENTE É O SEGREDO PARA UMA VIDA DE SANTIDADE

Por J. C. Ryle
Entre os verdadeiros cristãos existem grandes diferencia; no exército de Deus nem todos são iguais. É certo que todos se exercitam na boa peleja, mas há uns que lutam mais corajosamente do que outros. Todos estão ocupados na obra do Senhor, mas há uns que fazem mais do que os outros; todos são luz no Senhor, mas há uns que brilham mais do que outros. Todos correm a mesma carreira, mas há uns que chegam mais longe do que outros. Todos amam ao mesmo Senhor e Salvador, mas uns amam-No mais do que outros. Isto não é verdade?
Há pessoas que embora façam parte do povo de Deus, parece que não têm feito progresso qualquer desde o dia em que se converteram. Nasceram de novo, mas espiritualmente permanecem bebés durante toda a sua vida. Assistem à escola de Cristo, mas não passam do ABC do Evangelho e da santidade. Pertencem ao rebanho de Cristo, mas estão sempre no mesmo lugar, não se mexem. Ano após ano podemos observar nelas as mesmas faltas e debilidades. A experiência espiritual dos tais não mudou desde o dia de sua conversão. Só podem tolerar o leite do Evangelho, mas não podem com a comida forte. Sempre a mesma infantilidade na fé, as mesmas fraquezas, a mesma estreiteza mental e de coração, a mesma falta de interesse em algo que transborde o seu pequeno círculo, tudo exatamente igual como à dez anos atrás. São originais, certamente, mas peregrinos como os gabaonitas de antigamente...
lunes, 4 de julio de 2011
O CORAÇÃO DE JESUS

Samuel Logan Brengle
"Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas ... Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram..." (Tiago 5:10,11).
Jesus possuía um coração manso e benigno.
Paulo fala da "mansidão e benignidade de Cristo" (2 Coríntios 10:1) e Pedro nos declara que "quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se Àquele que julga rectamente" (1 Pedro 2:23). Ele não se vingou quando foi injuriado; não procurou tão pouco justificar-Se a Si mesmo, mas entregou a Sua causa a Seu Pai Celestial e aguardou resposta. "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a Sua boca; como Cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a Sua boca" (Isaías 53:7). Essa era a perfeição real da mansidão, que não somente não se vingava quando d'Ele disseram mentiras, mas sofreu os erros mais cruéis e vergonhosos. "A boca fala do que está cheio o coração" (Mateus 12:34) e porque o Seu coração abençoado estava cheio de mansidão, Ele não Se revoltou contra Seus inimigos.
É este o tipo de coração que Jesus deseja que tenhamos quando nos ordena -: "Não resistais ao perverso; mas a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra ... se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas" (Mateus 5:39,41).
Conheço um irmão de cor, muito alto, de peitos largos e braços fortes, o qual foi jogado de um bonde da maneira mais brutal e indecente, onde porém ele poderia estar como o próprio condutor. Alguém que conhecia seu passado de brigas, perguntou-lhe -: "Porque você não briga com ele, Jorge?"
"Não poderia brigar com ele, pois que Deus tirou toda a briga de mim", respondeu Jorge. "Quando você põe sua faca no fogo e tira o fio da mesma, esta não corta mais", acrescentou ele e exultou de alegria.
"Bem-aventurados os mansos" (Mateus 5:5), pois que o Senhor "de Salvação adorna os humildes" (Salmo 149:4).
TOMADO DE http://umavoznodeserto.blogspot.com
O AMOR VENCE

POR Richard Wurmbrand
Uma grande lição permaneceu após todas as surras, torturas e carnificina infligidas pelos comunistas aos cristãos: o espírito é capaz de dominar o corpo. Muitas vezes, ao sermos torturados, sentíamos a dor, mas era como se fosse algo distante e bem dissociado do nosso espírito que estava tomado com a glória de Cristo e a sua presença conosco.
Quando recebíamos uma fatia de pão por semana, e uma tigela de sopa de "água suja" por dia, decidimos que continuaríamos dando fielmente o "dízimo" mesmo nestas circunstâncias. De dez em dez semanas pegávamos a fatia de pão e a entregávamos a alguém que estava mais fraco como nossa oferta ao Mestre.
Um cristão recebeu a sentença de morte. Antes de ser executado, permitiram que visse sua esposa. Suas últimas palavras a ela foram: "Você precisa saber que morro amando aqueles que me matarão. Eles não sabem o que fazem, e meu último pedido é que você os ame também. Não sinta amargura no seu coração porque mataram o seu amado. Encontraremo-nos no céu."
Estas palavras impressionaram o oficial da polícia secreta que estava acompanhando a conversa entre os dois de tal forma que se converteu. Em conseqüência, foi colocado na prisão junto comigo, onde contou-me esta história.
Na prisão de Tirgu-Ocna, havia um prisioneiro muito jovem chamado Matchevici. Estivera ali desde a idade de dezoito anos. Por causa das torturas, estava agora muito doente com tuberculose. Sua família descobriu de alguma forma o seu estado de saúde, e enviou-lhe cem vidros de estreptomicina, que poderiam lhe fazer a diferença entre a vida e a morte.
O oficial político da cadeia chamou o prisioneiro e mostrou a encomenda. Disse-lhe: "Aqui está o remédio que pode salvar sua vida. Mas não é permitido receber encomendas da família. Pessoalmente, gostaria de ajudá-lo. Você é jovem. Não gostaria que morresse na prisão. Ajude-me a ajudá-lo! Dê-me informações contra seus companheiros na prisão, e isto me dará justificativa diante dos meus superiores por lhe ter entregue a encomenda."
Matchevici respondeu sem hesitar: "Não desejo permanecer vivo e ter vergonha de olhar no espelho, pois estaria vendo um traidor. Não posso aceitar tal condição. Prefiro morrer."
O oficial lhe estendeu a mão e disse: "Minhas congratulações. Não esperava que me desse qualquer outra resposta. Mas eu gostaria de fazer outra proposta. Alguns dos prisioneiros se tornaram informantes. Afirmam que são comunistas, e estão denunciando a você. Jogam dos dois lados. Não confiamos neles. Gostaríamos de saber até que ponto são sinceros. Para você foram traidores. Prejudicaram muito sua vida, informando-nos sobre suas palavras e ações. Compreendo que não queira trair seus companheiros. Mas dê-nos informações sobre estes que se lhe opõem, e assim salvará sua vida!"
Matchevici respondeu com a mesma rapidez que tivera na primeira proposta. "Sou um discípulo de Jesus, e ele nos ensinou a amar até nossos inimigos. Estes homens que nos traem realmente nos prejudicam muito, mas não posso pagar o mal com mal. Não posso dar informação nem contra eles. Tenho pena deles, oro por eles, mas não desejo ter qualquer ligação com os comunistas."
Matchevici voltou desta conversa com o oficial e morreu na mesma cela onde eu estava. Estive ao seu lado quando morreu, e morreu louvando a Deus. O amor venceu até mesmo a sede natural pela vida.
Se um homem pobre é um apaixonado por música, dará seu último centavo para assistir a um concerto. Ficará sem dinheiro, mas não sentirá frustração, pois encheu sua alma de sons maravilhosos.
Não me sinto frustrado por ter perdido muitos anos na prisão. Vi muitas coisas belíssimas. Já estive entre pessoas fracas e insignificantes na prisão, mas também tive o privilégio de estar na mesma cela com grandes santos, heróis da fé que se equipararam aos cristãos do primeiro século. Enfrentaram a morte por Cristo com alegria. A beleza espiritual de tais santos e heróis da fé nunca se poderá descrever.
As coisas que estou dizendo aqui não são excepcionais. As coisas sobrenaturais tornaram-se comuns aos cristãos na igreja subterrânea. A igreja subterrânea é a igreja que voltou ao primeiro amor.
Antes de ser preso, eu amava muito a Cristo. Agora, depois de ter visto a "Noiva de Cristo" – seu Corpo espiritual – na prisão, posso dizer que amo a igreja subterrânea tanto quanto amo ao próprio Cristo. Vi sua beleza e seu espírito de sacrifício.
Extraído de Torturado por Cristo, de Richard Wurmbrand. Para maiores informações sobre a igreja perseguida
viernes, 17 de junio de 2011
COMO ORAR

Por Charles Finney
Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Rom 8:26
Pode que perguntes: "Por quem temos de orar assim, com fervor? Queremos saber os casos, as pessoas, os lugares e os tempos se temos de fazer a oração de fé." E eu contesto, como já contestei antes: "Quando tendes a evidência --das promessas, Escrituras, providências ou diretrizes do Espírito-- de que Deus quer as coisas pelas quais orais."
"Não é verdade que há uma promessa de que os pais piedosos podem pedir por seus filhos? Por que, pois, há tantos pais piedosos que têm filhos impenitentes, que morrem em seus pecados?" Admitindo que seja assim, que demonstra este fato? "Que Deus seja veraz, e todo homem mentiroso" (Romanos 3:4). Que vamos crer, que a promessa de Deus falhou ou que estes pais não cumpriram com seu dever? Quiçá não criam a promessa, ou não criam que tivesse o que chamamos a oração de fé. Como seja, sempre que achamos um crente que não acredita em esta oração, vemos, em general, que seus filhos ou outros familiares estão ainda em seus pecados, não conduz um ponto de vista assim ao fanatismo?
Não pensarão muitos que estão oferecendo a oração de fé quando não o estão? Alguns pensam que o têm, e não o têm e são fanáticos. Mas há alguns que conhecem que é a oração de fé, como há os que sabem o que é a experiência espiritual, ainda que alguns que o professem, de coração frio, não o saibam. Inclusive há pastores que se fazem vulneráveis à reprimenda que Cristo deu a Nicodemo: "És tu mestre em Israel e não sabes estas coisas?" (Joao 3:10).
miércoles, 15 de junio de 2011
Preparando Meu Coração Para Aquele Dia

por George Müller
Aprouve ao Senhor ensinar-me uma verdade, que tem beneficiado a minha vida por mais de catorze anos. É o seguinte: percebi, muito mais claramente do que antes, que o assunto mais importante e mais urgente com que tenho de me ocupar a cada dia é conservar a minha alma muito feliz no Senhor. A primeira coisa com que devo me preocupar não é tanto o quanto eu posso servir ao Senhor, mas o quanto eu posso colocar a minha alma num estado de felicidade no Senhor e alimentar o meu homem interior.
Eu poderia procurar servir ao Senhor pregando a verdade aos incrédulos; poderia procurar beneficiar os crentes; poderia cuidar de aliviar os oprimidos. Poderia ainda procurar proceder de tal maneira a me comportar como um filho de Deus neste mundo, e contudo, por não estar feliz no Senhor e não ser alimentado e nutrido no meu homem interior dia a dia, tudo isto poderia não ser praticado corretamente, ou no espírito certo.
Até então a minha prática tinha sido, por pelo menos dez anos antes disso, de habitualmente me entregar à oração logo depois de me vestir de manhã cedo. Agora eu vejo que a coisa mais importante que eu deveria fazer era me entregar à leitura da Palavra de Deus, e nela meditar, de tal maneira que o meu coração pudesse ser confortado, encorajado, aquecido, reprovado, instruído. Percebi que assim, através da Palavra de Deus, enquanto meditava nela, o meu coração poderia ser levado a uma experiência de comunhão com o Senhor.
Comecei, a partir de então, a meditar no texto do Novo Testamento desde o começo, cedo de manhã. A primeira coisa que eu fiz, depois de pedir em poucas palavras a bênção do Senhor sobre a Sua preciosa Palavra, foi começar a meditar na Palavra de Deus, pesquisando em cada versículo para obter dele uma bênção, não para exercitar o ministério público da Palavra, não para pregar sobre aquilo que eu estava meditando, mas para obter alimento para a minha própria alma.
Descobri que, como resultado disso, invariavelmente logo depois de alguns minutos a minha alma era levada à confissão, ou à ação de graças, ou à intercessão, ou à súplica; de tal modo que, embora eu não tivesse inicialmente me dedicado à oração e sim à meditação, contudo eu era levado quase imediata-mente de um jeito ou de outro à oração.
Então, quando eu terminava com a minha súplica, ou intercessão, ou ação de graças ou confissão, eu continuava para os outros versículos, e novamente mergulhava na oração por mim mesmo ou pelos outros, de acordo com o que me guiava a Palavra, mas ainda mantendo diante de mim aquele objetivo da minha meditação, o de obter alimento para a minha alma.
A diferença, então, entre a minha prática anterior e esta atual é isto: antes, quando eu me levantava, eu começava a orar o mais cedo possível, e geralmente gastava quase todo o meu tempo até o café da manhã em oração, ou até todo o tempo. Em todas as ocasiões eu quase invariavelmente começava com oração, a não ser quando eu sentia a minha alma desnutrida, estéril, casos em que eu lia a Palavra de Deus para alimento, ou para refrigério, ou para renovação ou reavivamento do meu homem interior, antes de me entregar à oração propriamente dita.
Mas qual era o resultado disto? Geralmente eu ficava de joelhos quinze minutos, ou meia hora, ou até uma hora, antes de alcançar a consciência de estar recebendo conforto, encorajamento, humildade de espírito, etc., e muitas vezes, depois de ter sofrido com a divagação da minha mente pelos primeiros dez minutos, ou quinze, ou até mesmo meia hora, e então somente aí é que eu começava realmente a orar.
Raramente me acontece isto agora. Com o meu coração alimentado pela verdade, experimentando uma comunhão real com Deus, eu falo com o meu Pai e com meu Amigo (por mais vil que eu seja e indigno disto) acerca das coisas que Ele me trouxe na Sua preciosa Palavra. Muitas vezes eu me admiro agora de que não tenha percebido isto antes.
Pegue esta chave de ouro. Ele o chama. Entre no seu Santo Lugar.
Rendição Absoluta

Por Andrew Murray
Um trechinho de uma excelente leitura não faz mal a ninguém...
Deus espera sua rendição
Sim, isso tem como fundamento a própria natureza de Deus. Ele não pode fazer o contrário. Ora, quem é Deus? Ele é a Fonte da vida, a única origem da existência, do poder e da bondade, e nada há de bom no universo além do que Deus faz. Deus criou o sol, a lua e as estrelas; as flores, as árvores e a grama; e tudo isso não está completamente sujeito a Deus? Eles não permitem que Deus haja neles exatamente como quer? Quando o Senhor veste o lírio com sua beleza, ele não está entregue, rendido, sujeito a Deus enquanto Ele trabalha nele sua beleza? E vocês, filhos redimidos de Deus, oh, podem pensar que Deus poderá fazer sua obra se houver metade ou apenas uma parte sua rendida? Deus não pode fazer isso. Deus é vida, amor, bênção, poder e infinita beleza, e Ele se apraz em comunicar a si mesmo a cada filho que está preparado para recebê-lo; mas, ah! essa falta de rendição absoluta é exatamente o que O impede. E agora Ele vem e, como Deus, Ele exige isso.
Você sabe, da vida cotidiana, o que a rendição absoluta é. Você sabe que tudo deve sujeitar-se a seu propósito específico. Eu tenho uma caneta em meu bolso, e essa caneta está absolutamente entregue à tarefa de escrever, e deve estar absolutamente sujeita à minha mão se eu quiser escrever corretamente com ela. Se outro segurar uma parte dela, não poderei escrever adequadamente. Esse casaco está absolutamente sujeito a mim para cobrir meu corpo. Esse prédio está completamente dedicado aos serviços religiosos. E agora, você espera que em seu ser imortal, na natureza divina que você recebeu pela regeneração, Deus possa fazer sua obra, a cada dia e a cada hora, a menos que você esteja completamente sujeito a Ele? Deus não pode. O Templo de Salomão estava absolutamente sujeito a Deus quando foi-lhe dedicado. E cada um de nós é um templo de Deus, no qual Deus habita e age poderosamente sob uma condição: rendição absoluta a Ele. Deus exige isso, Deus merece isso, e, sem isso, Ele não pode operar sua bendita obra em nós.
Deus não apenas requer isso, mas Deus fará isso Ele mesmo.
Deus opera sua rendição
Tenho certeza que muitos corações devem estar dizendo: "Ah, mas rendição absoluta requer tanto!". Alguém dirá: "Oh, eu passei por tanto sofrimento, por tanta provação, e ainda há tanto do meu ego, e não ouso considerar sua completa rendição, pois sei que isso me causará muita dor e agonia."
Oh, esses pensamentos! Que pensamentos cruéis esses que os filhos de Deus têm a respeito dEle! Eu venho a você, que está temeroso e ansioso, com uma mensagem: Deus não espera que você lhe dê a rendição completa por sua própria força ou pela força de sua vontade; Deus quer operar isso