martes, 15 de diciembre de 2009
Uma oração para ter amor pelas almas
“Ah, quem me dera um coração sensível, Dominado pelo desejo de orar.
Ah, quem me dera um espírito despertado, Diariamente cheio do poder divino.
Quem me dera um coração como o do Salvador, Que mesmo agonizando intercedeu.
Dá-me, Senhor, esse mesmo amor pelos outros.
Ah, que haja peso de oração em meu coração.
Pai, anseio ter esse fervor, De derramar a alma em oração pelos perdidos...
De entregar minha vida para que outros sejam salvos...
Orar, seja qual for o preço, Senhor, ensina-me, revela-me esse segredo.
Estou ansioso para aprender essa lição.
Para ter essa grande paixão pelas almas.
Anseio por isso, bendito Jesus.
Pai, tenho um forte desejo de aprender contigo essa lição.
Que teu Espírito a revele a mim”.
Mary Warburton Booth
martes, 1 de diciembre de 2009
Sedentos de Deus
Por Jeanne Guyon
Todos somos capazes de orar, porém temos a idéia errada que não somos chamados para orar. Porque somos chamados para salvação, somos chamados a orar.
As Escrituras ordenam-nos "ORAI SEM CESSAR". (I Tes. 5:17). Orar nada mais é que voltar nosso coração em direção a Deus e receber em troca Seu amor.
Meditar na Palavra de Deus em oração é desejável, mas só conhecido por muitos poucos. Para aqueles que estão buscando salvação, oração meditativa não é o que Deus requer de você ou o que eu recomendaria.
Estão sedentos por aquelas águas vivas que Jesus prometeu quando disse: "SE ALGUÉM TEM SEDE, VENHA A MIM, E BEBA." (João 7:37).
Estão, cansados de se sentirem como "CISTERNAS ROTAS, QUE NÃO RETÊM ÁGUAS"? (Jeremias 2:13).
Então venham almas famintas; venham e sejam plenamente saciadas!
Venham, tragam as suas aflições, dores, e miséria, e serão confortadas!
Venham, os que estão doentes e cheios de males, e serão aliviados!
Venham, acheguem-se ao Pai que deseja abraçá-los em seus braços amorosos!
Venham, pobres ovelhas errantes de volta ao seu Pastor!
Venham, pecadores, ao seu Salvador! Venham, os que são ignorantes em coisas espirituais! Vocês não são incapazes de orar!
Venham todos, sem exceção, venham. Por que Jesus Cristo chamou a todos vocês.
Entretanto, aqueles que estão sem coração submisso estão dispensados. Porque deve haver um coração dócil perante Deus para receber seu amor.
Venha, então, dê o seu coração a Deus e aprenda as maneiras de orar.
Orar pode ajudá-lo a obter perfeição, porque o manterá na presença de Deus. Gênesis 17:1 diz: "ANDA EM MINHA PRESENÇA E SÊ PERFEITO". Nós somos levados à sua presença e mantidos lá, sem interrupção, através da oração.
Há somente uma exigência, contudo, que deve seguir sempre. Não interferirá com ações externas. Pode ser praticada por príncipes, reis, sacerdotes, militares, crianças e trabalhadores.
Esta simples exigência é que você deve aprender a orar do seu coração e não da sua mente.
A razão é que a mente humana é tão limitada em sua função porque só pode focar sobre um objeto de cada vez. Porém a oração oferecida do coração não pode ser interrompida pela razão. Nada pode interromper esta oração exceto uma afeição confusa. Quando você se deleita em Deus e na doçura do seu amor, então achará impossível colocar sua afeição em outra coisa que não seja Nele.
Eu achei fácil obter a presença de Deus. Ele deseja estar cada vez mais presente em nós, mais do que nós procuramos buscá-lo, como Ele espera. Ele deseja dar-se a si mesmo para nós, mais prontamente do que nós a recebê-lo. Somente necessitamos saber como buscar a Deus. e isto é mais fácil e mais natural do que respirar.
Oh, queridos amigos, não pensem como desajustados. Pela oração podem viver na presença de Deus com o mesmo esforço com que vivem neste ar que estão agora respirando.
Não é pecado negligenciar a oração? Mas não devem viver pensando assim uma vez que não tenham ainda aprendido este método fácil.
Preparemos nossos corações agora que começamos nosso estudo sobre a oração.
jueves, 15 de octubre de 2009
Poder do Alto
por A.B.Simpson
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. (At 1:8).
A maior necessidade da natureza humana é o poder. O homem é mais fraco do que qualquer outra criatura. O filhote do tigre pode cuidar de si mesmo, mas o ser humano gasta um terço de seu tempo habitual de vida até que alcance maturidade. Ele é vítima de todos os elementos que o cercam e moralmente é ainda mais fraco. Em seu coração há elementos do mal que o arrastam para baixo, e à sua volta milhares de influências que o conduzem ao erro, mas há infinito conforto na abençoada segurança das Escrituras Sagradas; “Pois, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios”. (Rm 5:6).
O evangelho é uma mensagem de poder. “Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”. (Rm 1:16). É ministério especial do Espírito Santo dar poder do alto.
Este é o Poder de uma Pessoa
A tradução correta destas palavras é: Você receberá não somente poder, mas o poder do Espírito Santo quando Ele vier sobre você. Não é seu poder, mas poder dEle. Não é poder abstrato sob seu controle, mas uma Pessoa cuja presença em você é necessária para que você possua e retenha poder.
Ele tem o poder e você O tem. Na ciência da eletricidade foi descoberto que a melhor forma na qual o poder desta energia motora pode ser usado para mover os bonde na rua não é através de baterias, mas através de fios aéreos. A energia não é armazenada no bonde, mas no gerador e no fio, o bonde apenas a toma de cima pelo contato constante. No momento em que ele deixa seu contato o poder se vai. O poder não está dentro do bonde, mas no cabo, e o poder do Espírito Santo é o poder do alto. Não é nosso poder, mas Seu poder, recebido dEle a cada momento.
A fim de receber este poder e retê-lo há algumas condições que se fazem necessárias. Uma delas é que devemos obedecê-Lo e seguir Sua direção. Somente podemos ter Seu poder no alinhamento da Sua vontade. O bonde somente pode tirar energia do cabo à medida que segue o trilho. Ele pode ter a energia para rodar ao longo da ferrovia, mas não pode tê-la para rodar nas vizinhanças e seguir a vontade caprichosa do motorneiro. O Espírito Santo é dado àqueles que O obedecem, e obediência ao Espírito Santo é uma coisa muito maior do que muitos sonham.
Não é simplesmente guardar-se de fazer o errado na esfera de algum pequeno compromisso; mas é entender e seguir toda a vontade e propósito de Deus no uso desta concessão Divina. Não podemos tê-La para nossa própria satisfação. Não podemos tê-La para nossa própria satisfação nem mesmo no método do nosso trabalho Cristão. Somente podemos desfrutar da plenitude do Espírito desde que usemos esta plenitude para a obra para a qual Ele tem nos chamado.
Este verso é a medida e o limite do poder do Espírito. Ele é dado para que sejamos testemunhas de Cristo, “até os confins da terra”.
Nós só podemos conhecer a plenitude do poder do Espírito quando o usamos para pregar o evangelho para o mundo todo. Somente na tropa combatente de evangelização do mundo e no cumprimento de nossa grande responsabilidade a igreja de Deus pode compreender o mais alto significado da promessa do Pentecostes.
Ele é o Poder do Caráter Santo
Ele não é primeiramente o poder para o serviço, mas é o poder para receber a vida de Cristo; poder para ser, mais do que para dizer ou fazer. Nosso serviço e testemunho serão resultados de nossa vida e experiência. Nosso trabalho e palavras devem emergir do mais íntimo do nosso ser ou terá pouco poder ou eficácia. Devemos ser verdadeiros em nós mesmos, se quisermos ensinar a verdade.
A mudança produzida pelo batismo do Espírito Santo sobre os primeiros discípulos foi mais marcante em suas vidas do que em seu serviço e testemunho. Pedro, o discípulo hesitante, sempre correndo à frente de Seu Mestre, se jactando em sua autoconfiança do que deveria ou não fazer, e por isto fugiu da ameaça de uma criada, foi transformado num herói destemido que se pôs diante dos assassinos do Seu Senhor e os acusou de seu crime. Então, com espírito modesto e coração humilde, seguiu em frente para andar nos passos de Seu Mestre e finalmente morrer sobre a cruz do Seu Mestre. Este é o maior milagre em sua vida pessoal, mais do que o extraordinário poder de seu testemunho público.
O espírito de amor desinteressado que conduziu à total consagração de todos os seus recursos para o serviço de Cristo e à ajuda de uns aos outros, foi o exemplo que não poderia falhar em impressionar o mundo cético e egoísta. A enorme graça que estava sobre todos eles era mais maravilhosa do que o grande poder com o qual testificavam da morte e ressurreição de Jesus Cristo. A heróica fortaleza com a qual suportaram os sofrimentos incomparáveis, “regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus” (At 5:41), era uma exibição de poder que nenhum homem podia negar; eles carregavam um peso de convicção que nada podia contradizer.
Este é o poder que a igreja necessita hoje para convencer um mundo descrente, o poder que não fará de nós apóstolos inspirados, mas “cartas vivas, conhecidas e lidas por todos” (II Co 3:2). Nada é tão forte quanto a influência de um caráter consistente, sobrenatural e santo.
Ele é o Poder da Verdade
O Espírito Santo trabalha através das Escrituras Sagradas, assim o batismo do Pentecostes foi claramente identificado com o poder da Palavra. A primeira coisa que Pedro fez depois que o Espírito Santo veio foi citar as Escrituras e explicar a manifestação da própria Palavra inspirada de Deus. Foi um sermão escritural usado nas extraordinárias conversões daquele dia.
Se você observar cuidadosamente as diversas mensagens dos apóstolos, descobrirá que em todos os casos eles fizeram grande uso da Bíblia, e algumas das suas mensagens são simplesmente afirmações da Escritura e citações do Velho Testamento. O Espírito Santo concedeu as Sagradas Escrituras e nunca desonrará Sua própria mensagem. Quanto mais sabemos sobre Ele mais honraremos Sua Palavra. A Bíblia precisa ser sempre o fundamento do poder espiritual e o instrumento do serviço espiritual; mas isso sempre no poder do Espírito. “A letra mata, mas o Espírito vivifica” (Jo 6:63).
Este é o poder do Espírito Santo, falando a verdade em amor, a Bíblia inflamada com fogo santo, a Palavra de Deus dissolvida em unção e amor, até que possa ser cumprida em cada elemento essencial do nosso ser e se torne o nutriente de nossa vida.
Ele é o Poder do Amor
O batismo do Pentecostes foi um batismo do amor. Ele trouxe um amor por Deus que aniquilou o pode do ego. “Ninguém dizia que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns” (At 4:32). Seus tesouros mais valorosos eram rendidos a Deus. Suas propriedades e seus lares eram empregados no serviço da igreja de Cristo. Amavam uns aos outros e estavam tão absolutamente ligados que formavam uma corporação. Não havia divisão ou lugar possível para paralisia ou mutilação de todo o corpo de Cristo. Hoje a igreja de Cristo está quebrada em pedaços. Aqui e ali encontramos um membro eficiente, mas a totalidade do corpo está mutilada e dividida, de tal forma que não é possível para o Espírito fluir com indivisível e desimpedida plenitude através do todo. Conseqüentemente nós não temos os dons do Espírito na mesma medida como no dia do Pentecostes. O corpo está carregando com ele enfermidade e membros dilacerados, tomando o poder daqueles que estão sadios para conduzir os que estão quebrados.
O que nós precisamos hoje é do batismo com o Espírito Santo, e então a união virá devido à unidade, e não precisaremos de nossos púlpitos e nossas convocações para reunir o corpo, mas osso a osso, membro a membro e coração a coração estará na “unidade do Espírito”, e a Igreja de Jesus Cristo será “formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exército com bandeiras”. (Ct 6:10).
O batismo do Espírito Santo sempre trará um espírito de amor. Ele encherá o coração com devoção e dedicação a Deus, com terna consideração uns pelos outros, com amor e respeito pelo nosso irmão, com desejo intenso pela salvação das almas e com brandura e pureza para com todos os homens.
Autor: A.B.Simpson
Do livro "O Espírito Santo ou Poder do Alto".
sábado, 25 de julio de 2009
Adoniram Judson
Amor pelas letras e pelas almas
O missionário Adoniram Judson levou o Evangelho até a Ásia e traduziu a Bíblia para o birmanês
A história desse personagem é contada até hoje. Era o ano de 1824. Os oficiais do rei da Birmânia (atual Mianmar) - pais que fica às margens do Golfo de Bengala, no Sudeste Asiático tinham acabado de saquear o lar missionário de Adoniram e Ann Judson. levando tudo o que acharam de "valioso". No entanto, o tesouro mais precioso havia passado despercebido: o manuscrito de uma porção da Bíblia, traduzida por Adoniram Judson, que sua esposa Ann enterrara sob a casa.
Acusado de espionagem, Adoniram, um missionário magro e de corpo pequeno, ficou encarcerado por quase dois anos em uma prisão infestada por mosquitos. Ele e outros 60 condenados à morte ficaram encerrados em um edifício sem janelas, escuro, abafado e imundo. Durante aquele período, sua esposa conseguiu entregar-lhe um travesseiro - para que ele pudesse dormir melhor no duro chão de areia da prisão -, além de livros, papéis e anotações que ele usava para continuar a tradução da Bíblia para O birmanês. Dentro da cadeia, além das traduções, que ele escondia dentro de seu travesseiro, Adoniram evangelizava os presos.
O episódio descrito é parte da história do americano Adoniram Judson (1788 - 1850), o primeiro missionário cristão na Birmânia, que, por 30 anos, perseverou em seu trabalho de evangelização, apesar das doenças e perseguições constantes que sofria por pregar o Evangelho naquele país.
Em 1819 - seis anos depois de sua chegada à Birmânia -, Judson conseguiu seu primeiro convertido. Dois anos depois, já havia uma igreja fundada no país, com 18 batizados. Em 1837, havia 1144 convertidos batizados na Birmânia. Em 1880, esse número passou a sete mil, distribuídos por 63 igrejas. Em 1950, cem anos depois de sua morte, existiam mais de 200 mil cristãos na Birmânia, em sua maioria, resultantes da mensagem que Judson deixara naquele país. Dizia ele: "Muitos cristãos consagrados jamais atingirão os campos missionários com seus próprios pés, mas poderão alcançá-los com os seus joelhos."
Vida e Obra - Aquele amor à Palavra de Deus tinha história. Adoniram Judson nasceu em Malden, no estado americano de Massachussetts. Filho do pastor congregacional Adoniram Judson e de Abigail Brown Judson, o jovem Adoniram trabalhou duro em um moinho do pai. Tinha de caminhar muito até chegar à escola e tinha intensa devoção à Igreja.
Sua mãe ensinou-lhe a ler um capítulo inteiro da Bíblia quando tinha apenas quatro anos. Nos anos seguintes, freqüentou a New London Academy e depois a Brown University, onde entrou com apenas 16 anos. Naquele período em que o ateísmo, proveniente da França, chegava com força aos Estados Unidos, o jovem Adoniram teve uma crise existencial. Recém diplomado, aos 19 anos, ele surpreendeu os pais quando disse que não mais acreditava na existência de Deus e que iria escrever peças de teatro. Era o ano de 1807.
Saiu de casa, mas, quando seguia para a casa de um tio, teve uma experiência que mudou sua vida por completo. No fim de uma noite, procurou um lugar para dormir em uma pensão. O proprietário disse que só tinha um quarto que ficava ao lado de outro em que estava uma pessoa muito doente. A voz agonizante de um homem no quarto ao lado só o deixou dormir no fim da madrugada. Ao acordar, Adoniram soube que aquele homem havia morrido, e tomou um susto ao saber que se tratava de Jacob Eames, um cético e descrente que ele conhecera na faculdade; e que também abandonara o Evangelho pelos ideais ateístas.
A notícia da morte de Eames atingiu seu coração como uma flecha. Foi, então, para Plymouth, onde assistiu a dezenas de palestras de pregadores cristãos. Em 1808, decidiu estudar para o ministério e entrou no seminário teológico de Andover. No ano seguinte, fez uma profissão pública de fé na igreja do pai e sentiu o desejo de tornar-se missionário.
Na época, escrevia a Ann, então sua noiva: Em tudo que faço, pergunto a mim mesmo: Isto agradará ao Senhor? [...] Hoje, tenho sentido grande alegria perante o Seu trono.
Os pais de Judson queriam que ele aceitasse pregar em uma igreja de Boston, mas recusou o convite. Tinha o mundo em seu coração. Em fevereiro de 1810, fundou, com quatro amigos pastores, a Junta Americana de Missões Estrangeiras, ligada à Associação Geral de Ministros Congregacionais de Bradford, em Massachussetts.
Casou-se com Ann em 5 de fevereiro de 1812, e apenas 12 dias depois, o casal partiu para Calcutá, na Índia, junto com os quatro pastores amigos de Judson. Ann tornou-se, então, a primeira missionária a deixar os EUA. Durante a viagem, dedicaram-se ao estudo das Escrituras. No entanto, ao chegarem a seu destino, a guerra fez com que eles deixassem o país. Como havia uma embarcação pronta para ir a Rangum, na Birmânia, o casal decidiu viajar nela. O percurso não foi fácil. Ann, que estava grávida, adoeceu no navio. Deu à luz seu primeiro filho, que morreu em seguida. Eles chegaram a Rangum exaustos, em julho de 1813. Ann, muito adoentada, desembarcou em uma padiola. Aquela experiência era uma prévia do que o casal ainda haveria de enfrentar.
Saída da prisão - A experiência na prisão, relatada no início desta biografia, não foi o único problema enfrentado pelo casal Judson na Birmânia. Depois de sair da cadeia - indultado pela Alta Corte de Justiça do reino birmanês, em novembro de 1825 -, viu a segunda filha do casal, Maria, morrer de febre amarela. Em outubro de 1826, Ann faleceu, também vítima da doença.
Adoniram mudou-se, então, para o interior da Birmânia, onde completaria a tradução do Antigo Testamento para o birmanês, em 1834, no mesmo ano em que se casou pela segunda vez, com Sarah, com quem teve oito filhos. Em 1837, Adoniram concluiu a tradução do Novo Testamento. Em 1845, Sarah faleceu, e ele retornou aos Estados Unidos, 33 anos depois do início de sua viagem à Ásia. Tanto interesse gerado por sua experiência na Birmânia rendeu a Judson uma platéia i inesperada. Grandes multidões corriam para ouvi-lo pregar em solo americano, pois se tornara uma lenda.
Em junho de 1846, casou-se pela terceira vez, com a escritora Emily Chubbock, e voltou no ano seguinte para a Birmânia para revisar mais uma vez o dicionário hirmanês-inglês que concluíra em 1826.
Muito doente, Judson foi aconselhado a fazer uma viagem marítima para se recuperar, mas veio a falecer no navio, em 12 de abril de 1850. Emily morreu quatro anos depois. Mas a frase que ele mais repetia em suas pregações tornou-se uma realidade: Eu não deixarei a Birmânia até a mensagem da cruz ser plantada aqui para sempre. Palavras proféticas de um verdadeiro herói da fé.
A história desse personagem é contada até hoje. Era o ano de 1824. Os oficiais do rei da Birmânia (atual Mianmar) - pais que fica às margens do Golfo de Bengala, no Sudeste Asiático tinham acabado de saquear o lar missionário de Adoniram e Ann Judson. levando tudo o que acharam de "valioso". No entanto, o tesouro mais precioso havia passado despercebido: o manuscrito de uma porção da Bíblia, traduzida por Adoniram Judson, que sua esposa Ann enterrara sob a casa.
Acusado de espionagem, Adoniram, um missionário magro e de corpo pequeno, ficou encarcerado por quase dois anos em uma prisão infestada por mosquitos. Ele e outros 60 condenados à morte ficaram encerrados em um edifício sem janelas, escuro, abafado e imundo. Durante aquele período, sua esposa conseguiu entregar-lhe um travesseiro - para que ele pudesse dormir melhor no duro chão de areia da prisão -, além de livros, papéis e anotações que ele usava para continuar a tradução da Bíblia para O birmanês. Dentro da cadeia, além das traduções, que ele escondia dentro de seu travesseiro, Adoniram evangelizava os presos.
O episódio descrito é parte da história do americano Adoniram Judson (1788 - 1850), o primeiro missionário cristão na Birmânia, que, por 30 anos, perseverou em seu trabalho de evangelização, apesar das doenças e perseguições constantes que sofria por pregar o Evangelho naquele país.
Em 1819 - seis anos depois de sua chegada à Birmânia -, Judson conseguiu seu primeiro convertido. Dois anos depois, já havia uma igreja fundada no país, com 18 batizados. Em 1837, havia 1144 convertidos batizados na Birmânia. Em 1880, esse número passou a sete mil, distribuídos por 63 igrejas. Em 1950, cem anos depois de sua morte, existiam mais de 200 mil cristãos na Birmânia, em sua maioria, resultantes da mensagem que Judson deixara naquele país. Dizia ele: "Muitos cristãos consagrados jamais atingirão os campos missionários com seus próprios pés, mas poderão alcançá-los com os seus joelhos."
Vida e Obra - Aquele amor à Palavra de Deus tinha história. Adoniram Judson nasceu em Malden, no estado americano de Massachussetts. Filho do pastor congregacional Adoniram Judson e de Abigail Brown Judson, o jovem Adoniram trabalhou duro em um moinho do pai. Tinha de caminhar muito até chegar à escola e tinha intensa devoção à Igreja.
Sua mãe ensinou-lhe a ler um capítulo inteiro da Bíblia quando tinha apenas quatro anos. Nos anos seguintes, freqüentou a New London Academy e depois a Brown University, onde entrou com apenas 16 anos. Naquele período em que o ateísmo, proveniente da França, chegava com força aos Estados Unidos, o jovem Adoniram teve uma crise existencial. Recém diplomado, aos 19 anos, ele surpreendeu os pais quando disse que não mais acreditava na existência de Deus e que iria escrever peças de teatro. Era o ano de 1807.
Saiu de casa, mas, quando seguia para a casa de um tio, teve uma experiência que mudou sua vida por completo. No fim de uma noite, procurou um lugar para dormir em uma pensão. O proprietário disse que só tinha um quarto que ficava ao lado de outro em que estava uma pessoa muito doente. A voz agonizante de um homem no quarto ao lado só o deixou dormir no fim da madrugada. Ao acordar, Adoniram soube que aquele homem havia morrido, e tomou um susto ao saber que se tratava de Jacob Eames, um cético e descrente que ele conhecera na faculdade; e que também abandonara o Evangelho pelos ideais ateístas.
A notícia da morte de Eames atingiu seu coração como uma flecha. Foi, então, para Plymouth, onde assistiu a dezenas de palestras de pregadores cristãos. Em 1808, decidiu estudar para o ministério e entrou no seminário teológico de Andover. No ano seguinte, fez uma profissão pública de fé na igreja do pai e sentiu o desejo de tornar-se missionário.
Na época, escrevia a Ann, então sua noiva: Em tudo que faço, pergunto a mim mesmo: Isto agradará ao Senhor? [...] Hoje, tenho sentido grande alegria perante o Seu trono.
Os pais de Judson queriam que ele aceitasse pregar em uma igreja de Boston, mas recusou o convite. Tinha o mundo em seu coração. Em fevereiro de 1810, fundou, com quatro amigos pastores, a Junta Americana de Missões Estrangeiras, ligada à Associação Geral de Ministros Congregacionais de Bradford, em Massachussetts.
Casou-se com Ann em 5 de fevereiro de 1812, e apenas 12 dias depois, o casal partiu para Calcutá, na Índia, junto com os quatro pastores amigos de Judson. Ann tornou-se, então, a primeira missionária a deixar os EUA. Durante a viagem, dedicaram-se ao estudo das Escrituras. No entanto, ao chegarem a seu destino, a guerra fez com que eles deixassem o país. Como havia uma embarcação pronta para ir a Rangum, na Birmânia, o casal decidiu viajar nela. O percurso não foi fácil. Ann, que estava grávida, adoeceu no navio. Deu à luz seu primeiro filho, que morreu em seguida. Eles chegaram a Rangum exaustos, em julho de 1813. Ann, muito adoentada, desembarcou em uma padiola. Aquela experiência era uma prévia do que o casal ainda haveria de enfrentar.
Saída da prisão - A experiência na prisão, relatada no início desta biografia, não foi o único problema enfrentado pelo casal Judson na Birmânia. Depois de sair da cadeia - indultado pela Alta Corte de Justiça do reino birmanês, em novembro de 1825 -, viu a segunda filha do casal, Maria, morrer de febre amarela. Em outubro de 1826, Ann faleceu, também vítima da doença.
Adoniram mudou-se, então, para o interior da Birmânia, onde completaria a tradução do Antigo Testamento para o birmanês, em 1834, no mesmo ano em que se casou pela segunda vez, com Sarah, com quem teve oito filhos. Em 1837, Adoniram concluiu a tradução do Novo Testamento. Em 1845, Sarah faleceu, e ele retornou aos Estados Unidos, 33 anos depois do início de sua viagem à Ásia. Tanto interesse gerado por sua experiência na Birmânia rendeu a Judson uma platéia i inesperada. Grandes multidões corriam para ouvi-lo pregar em solo americano, pois se tornara uma lenda.
Em junho de 1846, casou-se pela terceira vez, com a escritora Emily Chubbock, e voltou no ano seguinte para a Birmânia para revisar mais uma vez o dicionário hirmanês-inglês que concluíra em 1826.
Muito doente, Judson foi aconselhado a fazer uma viagem marítima para se recuperar, mas veio a falecer no navio, em 12 de abril de 1850. Emily morreu quatro anos depois. Mas a frase que ele mais repetia em suas pregações tornou-se uma realidade: Eu não deixarei a Birmânia até a mensagem da cruz ser plantada aqui para sempre. Palavras proféticas de um verdadeiro herói da fé.
sábado, 30 de mayo de 2009
Onde estão os que amam as almas?
Se em nós não está esse intercesor, o mais cedo do que confessemos do que perdemos o agonizante anseio de ganhar almas, melhor será para a causa de Cristo. Fixemo-nos no surpreendente fato inexorável de ter-nos acostumado aos pesados passos que dão as almas perdidas, as que vagam pelos caminhos, para uma eternidade sem Cristo.
Parece que perdemos o poder de chorar, de lutar, de rogar e de agonizar pelas almas perdidas. As multidões que estão sem Cristo não têm a convicção de sua condição de estar perdidas, simplesmente porque a nós nos falta a convicção e a clara visão a respeito de seu estado horrendo de eterna aflição.Jorge Whitefield gritou “Dêem-me almas ou tome a minha...” Existe uma paixão pelas almas, um ônus profundo pelos homens, e, uma solicitação pelo rebanho de Deus, a qual mendiga palavras, exala suspiros e derrama lágrimas".
Um homem santo que viveu em época anterior aos dias do automóvel, disse que um dia abandonou seu trabalho a isso da metade da tarde, ensilló seu cavalo e cavalgou 32 quilômetros para ir orar com um homem que se sentia à deriva, sem Deus. Escutemo-lo:"Não pude menos que o fazer, meu amor e interesse por ele, eram tão grandes que não pude descansar até que tive feito o melhor para levá-lo A Deus."Querido irmão, esta agonia pelas almas é a que devemos recuperar.
David Brainerd disse: "Não me importa a onde vou ou como vivo, nem o que tenha que suportar, com a condição que possa ganhar almas para Cristo. Quando durmo, sonho com elas, e quando desperto, elas estão primeiro em meu pensamento... Por muito que tenha do consigo docente, a exposição hábil e profunda, a eloquência brilhante e vibrante, não podem satisfazer a ausência do amor profundo, apaixonado e compassivo pelas almas".Juan Fletcher, homem de oração, disse: "O amor contínuo e universal, o amor ardente, é o alma de todos a labores de um ministro".
Parece que perdemos o poder de chorar, de lutar, de rogar e de agonizar pelas almas perdidas. As multidões que estão sem Cristo não têm a convicção de sua condição de estar perdidas, simplesmente porque a nós nos falta a convicção e a clara visão a respeito de seu estado horrendo de eterna aflição.Jorge Whitefield gritou “Dêem-me almas ou tome a minha...” Existe uma paixão pelas almas, um ônus profundo pelos homens, e, uma solicitação pelo rebanho de Deus, a qual mendiga palavras, exala suspiros e derrama lágrimas".
Um homem santo que viveu em época anterior aos dias do automóvel, disse que um dia abandonou seu trabalho a isso da metade da tarde, ensilló seu cavalo e cavalgou 32 quilômetros para ir orar com um homem que se sentia à deriva, sem Deus. Escutemo-lo:"Não pude menos que o fazer, meu amor e interesse por ele, eram tão grandes que não pude descansar até que tive feito o melhor para levá-lo A Deus."Querido irmão, esta agonia pelas almas é a que devemos recuperar.
David Brainerd disse: "Não me importa a onde vou ou como vivo, nem o que tenha que suportar, com a condição que possa ganhar almas para Cristo. Quando durmo, sonho com elas, e quando desperto, elas estão primeiro em meu pensamento... Por muito que tenha do consigo docente, a exposição hábil e profunda, a eloquência brilhante e vibrante, não podem satisfazer a ausência do amor profundo, apaixonado e compassivo pelas almas".Juan Fletcher, homem de oração, disse: "O amor contínuo e universal, o amor ardente, é o alma de todos a labores de um ministro".
martes, 19 de mayo de 2009
Experimentando a Deus através da oração
Por Madame Guyon
“Derrama o desejo de teu coração adiante de Deus,
e espera em silêncio adiante dele.
Sempre deixa um tempo em silêncio ao orar,
não seja que o Pai celestial queira revelar-te sua vontade.
Vêem ao Pai como um filho indefeso,
ferido por diversas quedas, destituído da fortaleza,
para permanecer em pé,
ou do poder para limpar-te a ti mesmo.”
martes, 12 de mayo de 2009
O VALE
Se queres escalar a ladera da montanha, te virá a sede no meio dos riscos desolados, mas se queres descer aos vales, onde corretean os veados alazanes, e os ribeiros discorrem pelas pradarias, beberás até a saciedade
Talvez não brava o veado pelas correntes das águas?
Tu deves desejá-las com ânsia, fluem no vale da humilhação.
Que o Senhor nos leve ali!
Talvez não brava o veado pelas correntes das águas?
Tu deves desejá-las com ânsia, fluem no vale da humilhação.
Que o Senhor nos leve ali!
Charles Spurgeon 1889
lunes, 11 de mayo de 2009
Procuram-se
Procuram-se mais homens com coração quebrantados, como Oseas que clamem a Deus pelos pecados e as falhas do povo!
Procuram-se mais homens quebrantados como Jeremías que prevaleçam pelo povo!
Procuram-se mais homens como Pablo com coração ardente que chorem quando suplicam por seus povos, bem como proclamem o amor do Calvário a eles!
Procuram-se mais homens quebrantados como Jeremías que prevaleçam pelo povo!
Procuram-se mais homens como Pablo com coração ardente que chorem quando suplicam por seus povos, bem como proclamem o amor do Calvário a eles!
jueves, 7 de mayo de 2009
A oração
Por William Gurnall
Esta é a chave que nos abriu as portas fechadas do céu uma e outra vez. Venceu poderosos exércitos e descoberto segredos que a mesma agudeza do diabo não tinha podido descobrir. Desbaratou complôs em sua mesma origem e fato que os artefatos de crueldade preparados contra os santos destruam a seus próprios inventores, sendo atados com as mesmas correntes que tinham preparado para outros. Ao toque da oração se abriram portas de prisões, a tumba deu seus mortos e o leviatán não pôde digerir sua presa, antes a teve que vomitar. – William Gurnall.
sábado, 18 de abril de 2009
UM PENTECOSTES PESSOAL
por Jonathan Goforth
No meu regresso a China, no ano de 1901, depois de recuperar-me dos efeitos da rebelião Boxer, comecei a experimentar uma crescente insatisfação pelos resultados do meu trabalho. Nos meus primeiros anos de trabalho missionário, eu havia me sustentado com a segurança que a semeadura sempre antecede a colheita; portanto, eu havia estado satisfeito em manter uma aparente luta vã. Mas agora, haviam passado 13 anos e a colheita se observava mais longe do que nunca.
Eu estava seguro de que havia algo maior na minha frente; mas, me faltava ter a visão da sua realidade e a fé para tomá-la. Constantemente vinha na minha mente as palavras do Mestre: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas”(João 14:12). E sempre com profunda dor, me dava conta que o pouco que eu realizava ano após ano, não era equivalente a essas “maiores obras”.
Intranqüilo e insatisfeito, fui movido a estudar mais extensamente as Santas Escrituras. Cada passagem que tivesse alguma relação com o preço que haveria de pagar ou o caminho de acesso para obter poder, chegou a ser como minha vida e como a minha própria respiração. Havia um bom número de livros sobre avivamento na minha biblioteca. Por várias vezes os li. Cheguei a ser tão obsessivo por isto, que a minha esposa começou a duvidar se a minha mente poderia suportar tal coisa. De grande inspiração foram para mim os informes dos avivamentos em Gales no período de 1904 e 1905. Já se observava claramente: O avivamento não era uma coisa do passado! Paulatinamente comecei a perceber que estava se aproximando de mim uma fonte de possibilidades infinitas.
No final do outono de 1905, um amigo da Índia, enviou-me um pequeno folheto de Eddy, o que continha seleções do livro: "Autobiografia de Carlos Finney e Discursos Sobre o Avivamento". Este foi o último que utilizei para que um grande fogo espiritual se acendesse no meu coração.
Na capa deste folheto estava escrita esta expressão: “seria o mesmo que um agricultor apenas orando por uma colheita de temporada, sem cumprir com as leis naturais, se um cristão esperasse por uma grande colheita de almas, simplesmente pedindo, sem incomodar-se por cumprir as leis que governam a colheita espiritual”. Fiz um voto: “Se Finney está correto, então eu vou encontrar quais são essas leis e obedecê-las, sem importar o custo”.
No princípio de 1907, um irmão missionário havia me emprestado a “Autobiografia Completa de Finney”, que li durante a minha viagem para participar numa intensa obra evangelística, que a nossa missão conduzia anualmente na feira de Hsun Hsien, feira que era grandemente idólatra. É para mim impossível determinar tudo o que este livro significou para mim. Nós, os missionários, líamos diariamente uma porção, enquanto fazíamos o nosso trabalho na feira.
Foi nesta feira onde eu comecei a ver a evidência de que um poder maior estava começando a agitar os corações das pessoas. Um dia enquanto pregava sobre 1ª Timóteo 1:1-7, muitos pareciam estar profundamente comovidos. De um evangelista que estava atrás de mim, escutou-se dizer com reverente sussurro: — Os corações desta gente estão comovidos, assim como no dia de Pentecostes, quando escutavam a Pedro!
Nesta mesma noite em um dos nossos locais que havíamos alugado, falei a uma audiência que enchia completamente o edifício. A mensagem esteve baseada em 1ª Pedro 2:24 “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro”. A convicção de seus pecados parecia estampar-se em cada um dos rostos. Finalmente, quando fiz o convite para que se decidissem por Cristo, toda a audiência se levantou como um só homem, chorando e dizendo:
— Queremos seguir a este Jesus, que morreu por nós!— Eu pensava que algum dos evangelistas estaria pronto para tomar o meu lugar, mas para minha surpresa quando voltei, encontrei a todos eles, dez no total, parados, sem se mexer do lugar, olhando maravilhados.
Deixando a um deles para que se encarregasse da reunião, os outros e eu fomos a um quarto, do interior do local, para orar. Durante alguns minutos houve um silêncio total. Todos pareciam estar muito sobressaltados para poder dizer algo. Por fim, um dos evangelistas, com voz entrecortada, disse:
— Irmãos, Aquele, por quem temos orado tanto tempo que viesse, esteve verdadeiramente esta noite conosco. Mas asseguremo-nos que vamos reter a Sua presença, caminhando com muito cuidado.
Apenas haviam passado uns poucos meses depois disto, quando o mundo religioso ficou entusiasmado pela maravilhosa história do avivamento na Coréia. O secretário de missões estrangeiras da nossa igreja, o Dr. R. P. MacKay, que estava visitando a China naquela época, me pediu que o acompanhasse a Coréia. Não necessito mencionar o quanto me alegrei nesta grande oportunidade.
O movimento coreano foi de um significado incalculável para a minha vida, porque me mostrou em primeira mão, as possibilidades ilimitadas do método a seguir para o avivamento.
Uma coisa é ler livros a respeito de avivamentos, mas ser testemunha pessoal deste acontecimento e sentir o ambiente em nosso próprio coração, é outra coisa completamente diferente.
A Coréia me fez sentir, como fez sentir a outros, que o avivamento era o plano de Deus para colocar o mundo nas chamas do fogo do Espírito.
No meu regresso a China, no ano de 1901, depois de recuperar-me dos efeitos da rebelião Boxer, comecei a experimentar uma crescente insatisfação pelos resultados do meu trabalho. Nos meus primeiros anos de trabalho missionário, eu havia me sustentado com a segurança que a semeadura sempre antecede a colheita; portanto, eu havia estado satisfeito em manter uma aparente luta vã. Mas agora, haviam passado 13 anos e a colheita se observava mais longe do que nunca.
Eu estava seguro de que havia algo maior na minha frente; mas, me faltava ter a visão da sua realidade e a fé para tomá-la. Constantemente vinha na minha mente as palavras do Mestre: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas”(João 14:12). E sempre com profunda dor, me dava conta que o pouco que eu realizava ano após ano, não era equivalente a essas “maiores obras”.
Intranqüilo e insatisfeito, fui movido a estudar mais extensamente as Santas Escrituras. Cada passagem que tivesse alguma relação com o preço que haveria de pagar ou o caminho de acesso para obter poder, chegou a ser como minha vida e como a minha própria respiração. Havia um bom número de livros sobre avivamento na minha biblioteca. Por várias vezes os li. Cheguei a ser tão obsessivo por isto, que a minha esposa começou a duvidar se a minha mente poderia suportar tal coisa. De grande inspiração foram para mim os informes dos avivamentos em Gales no período de 1904 e 1905. Já se observava claramente: O avivamento não era uma coisa do passado! Paulatinamente comecei a perceber que estava se aproximando de mim uma fonte de possibilidades infinitas.
No final do outono de 1905, um amigo da Índia, enviou-me um pequeno folheto de Eddy, o que continha seleções do livro: "Autobiografia de Carlos Finney e Discursos Sobre o Avivamento". Este foi o último que utilizei para que um grande fogo espiritual se acendesse no meu coração.
Na capa deste folheto estava escrita esta expressão: “seria o mesmo que um agricultor apenas orando por uma colheita de temporada, sem cumprir com as leis naturais, se um cristão esperasse por uma grande colheita de almas, simplesmente pedindo, sem incomodar-se por cumprir as leis que governam a colheita espiritual”. Fiz um voto: “Se Finney está correto, então eu vou encontrar quais são essas leis e obedecê-las, sem importar o custo”.
No princípio de 1907, um irmão missionário havia me emprestado a “Autobiografia Completa de Finney”, que li durante a minha viagem para participar numa intensa obra evangelística, que a nossa missão conduzia anualmente na feira de Hsun Hsien, feira que era grandemente idólatra. É para mim impossível determinar tudo o que este livro significou para mim. Nós, os missionários, líamos diariamente uma porção, enquanto fazíamos o nosso trabalho na feira.
Foi nesta feira onde eu comecei a ver a evidência de que um poder maior estava começando a agitar os corações das pessoas. Um dia enquanto pregava sobre 1ª Timóteo 1:1-7, muitos pareciam estar profundamente comovidos. De um evangelista que estava atrás de mim, escutou-se dizer com reverente sussurro: — Os corações desta gente estão comovidos, assim como no dia de Pentecostes, quando escutavam a Pedro!
Nesta mesma noite em um dos nossos locais que havíamos alugado, falei a uma audiência que enchia completamente o edifício. A mensagem esteve baseada em 1ª Pedro 2:24 “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro”. A convicção de seus pecados parecia estampar-se em cada um dos rostos. Finalmente, quando fiz o convite para que se decidissem por Cristo, toda a audiência se levantou como um só homem, chorando e dizendo:
— Queremos seguir a este Jesus, que morreu por nós!— Eu pensava que algum dos evangelistas estaria pronto para tomar o meu lugar, mas para minha surpresa quando voltei, encontrei a todos eles, dez no total, parados, sem se mexer do lugar, olhando maravilhados.
Deixando a um deles para que se encarregasse da reunião, os outros e eu fomos a um quarto, do interior do local, para orar. Durante alguns minutos houve um silêncio total. Todos pareciam estar muito sobressaltados para poder dizer algo. Por fim, um dos evangelistas, com voz entrecortada, disse:
— Irmãos, Aquele, por quem temos orado tanto tempo que viesse, esteve verdadeiramente esta noite conosco. Mas asseguremo-nos que vamos reter a Sua presença, caminhando com muito cuidado.
Apenas haviam passado uns poucos meses depois disto, quando o mundo religioso ficou entusiasmado pela maravilhosa história do avivamento na Coréia. O secretário de missões estrangeiras da nossa igreja, o Dr. R. P. MacKay, que estava visitando a China naquela época, me pediu que o acompanhasse a Coréia. Não necessito mencionar o quanto me alegrei nesta grande oportunidade.
O movimento coreano foi de um significado incalculável para a minha vida, porque me mostrou em primeira mão, as possibilidades ilimitadas do método a seguir para o avivamento.
Uma coisa é ler livros a respeito de avivamentos, mas ser testemunha pessoal deste acontecimento e sentir o ambiente em nosso próprio coração, é outra coisa completamente diferente.
A Coréia me fez sentir, como fez sentir a outros, que o avivamento era o plano de Deus para colocar o mundo nas chamas do fogo do Espírito.
jueves, 9 de abril de 2009
NOSSO MOTIVO DE GLORIA:A CRUZ DE CRISTO
por R.M. McCheyne
Queridos amigos, é isto o que se vos apresenta quando partimos o pão e bebemos o vinho; a obra completa de Cristo em favor dos pecadores. O amor e a graça do Senhor Jesús ficam concentrados ali. O amor do Pai, o pacto com seu Filho, o amor de Jesús, sua encarnação, obediência, morte; tudo isso se vos apresenta naquele pão rompido e naquele vinho derramado. É um doce e silencioso sermão. Muitos sermões não contêm a Cristo desde o princípio até o fim. Muitos lhe apresentam de forma confusa e imperfeita.
Mas aqui, no jantar, não existe nada mais senão Cristo e este crucificado. ¡Rica e eloquente ordem! Pedi que a visão daquele pão quebrado, daquele pão partido, possa também quebrantar vossos corações e faça brotar deles um vivo amor para o Cordeiro de Deus. Pedi que tenha conversões ante a visão do pão partido e do vinho repartido. Olhai atenciosamente, queridas almas e pequenos filhos, quando o pão é rompido e o vinho repartido. É uma visão que constriñe o coração. Que o Espírito Santo a abençoe.
Amados crentes, olhai atenciosamente para obter uma mais profunda e plena visão do caminho do perdão e da santidade. Uma mirada do olho de Cristo a Pedro quebrantou e comoveu seu coração orgulhoso e saiu e chorou amargamente. ¡Oh, que uma simples mirada daquele pão rompido possa fazer o mesmo em vocês! Quando o centurión romano, que vigiava sob a cruz de Jesús lhe viu morrer e viu como se hendían as rochas, clamou: "Verdadeiramente, Filho de Deus era este". Contempla aquele pão rompido e verás a mesma coisa, E ojala que teu coração quebrantado seja guiado a invocar o nome do Senhor. Quando o ladrão da cruz -viu a pálida cara do Emmanuel e contemplou sua majestade santa, clamou: «¡Senhor, sembrarte de mim quando vieres a teu reino!" O pão rompido revela a mesma verdade. A mesma graça pode conceder-se e impulsionar-te a clamar: "Senhor, sembrarte de meu".
¡Oh, queridos crentes, obtende novas visões de Cristo! Há ocasiões em que o grão de trigo, já próxima a hora da ceifa, adianta mais num dia que em várias semanas anteriores. Do mesmo modo também há crentes que ganham mais graça num dia que antes em muitos meses. Pedi a Deus que hoje possa ser um dia de boa colheita em vossas almas. Enche teu coração a cruz de Cristo? Te inunda a cruz de preciosa paz e de descanso celestial? Amoas essa frase "a justiça de Deus" a justiça que é pela fé, a justiça sem obras? Te sentes comprazido e absorto ante a visão da cruz? Descansa tua alma na cruz?
Gloria seja somente à cruz de Cristo. Nota que não pode existir um cristão verdadeiramente vivificado que não o manifeste. A graça é como um perfume escondido no punho; delata-se a ela mesma. Um cristão vivificado não pode guardar silêncio adiante dos homens, se verdadeiramente sente a doçura. "É como o bom vinho que se introduz docemente, mas depois desata a língua e se volta falador". Confessas a Cristo em tua família? Lhe fizeste conhecer que és de Cristo? Não esqueças que deves ser decidido em teu mesmo lar. É sinal de hipocrisia ser um cristão em todas partes menos em casa. Entre teus colegas, publicas que achaste nele um grande amigo? Na loja e no mercado, desejas que te conheçam como uma pessoa que foste lavada no sangue do Cordeiro?
Desejas intensamente que todos teus negócios, assuntos e conduta sejam regidos pelos doces preceitos do Evangelho? Vêem, pois, à mesa do Senhor e confessa-lhe, que salvou tua alma Oh faz que tua confissão seja verdadeira, sincera, de boa vontade, plena. Isto é meu doce alimento, meu Cordeiro, minha justiça, meu Senhor e meu Deus, meu tudo em tudo. "Longe esteja de mim gloriarme senão na cruz de Cristo". Antes te gloriabas nas riquezas, nos amigos, na fama, em teus pecados inclusive; agora gloríate em Jesus crucificado.
Queridos amigos, é isto o que se vos apresenta quando partimos o pão e bebemos o vinho; a obra completa de Cristo em favor dos pecadores. O amor e a graça do Senhor Jesús ficam concentrados ali. O amor do Pai, o pacto com seu Filho, o amor de Jesús, sua encarnação, obediência, morte; tudo isso se vos apresenta naquele pão rompido e naquele vinho derramado. É um doce e silencioso sermão. Muitos sermões não contêm a Cristo desde o princípio até o fim. Muitos lhe apresentam de forma confusa e imperfeita.
Mas aqui, no jantar, não existe nada mais senão Cristo e este crucificado. ¡Rica e eloquente ordem! Pedi que a visão daquele pão quebrado, daquele pão partido, possa também quebrantar vossos corações e faça brotar deles um vivo amor para o Cordeiro de Deus. Pedi que tenha conversões ante a visão do pão partido e do vinho repartido. Olhai atenciosamente, queridas almas e pequenos filhos, quando o pão é rompido e o vinho repartido. É uma visão que constriñe o coração. Que o Espírito Santo a abençoe.
Amados crentes, olhai atenciosamente para obter uma mais profunda e plena visão do caminho do perdão e da santidade. Uma mirada do olho de Cristo a Pedro quebrantou e comoveu seu coração orgulhoso e saiu e chorou amargamente. ¡Oh, que uma simples mirada daquele pão rompido possa fazer o mesmo em vocês! Quando o centurión romano, que vigiava sob a cruz de Jesús lhe viu morrer e viu como se hendían as rochas, clamou: "Verdadeiramente, Filho de Deus era este". Contempla aquele pão rompido e verás a mesma coisa, E ojala que teu coração quebrantado seja guiado a invocar o nome do Senhor. Quando o ladrão da cruz -viu a pálida cara do Emmanuel e contemplou sua majestade santa, clamou: «¡Senhor, sembrarte de mim quando vieres a teu reino!" O pão rompido revela a mesma verdade. A mesma graça pode conceder-se e impulsionar-te a clamar: "Senhor, sembrarte de meu".
¡Oh, queridos crentes, obtende novas visões de Cristo! Há ocasiões em que o grão de trigo, já próxima a hora da ceifa, adianta mais num dia que em várias semanas anteriores. Do mesmo modo também há crentes que ganham mais graça num dia que antes em muitos meses. Pedi a Deus que hoje possa ser um dia de boa colheita em vossas almas. Enche teu coração a cruz de Cristo? Te inunda a cruz de preciosa paz e de descanso celestial? Amoas essa frase "a justiça de Deus" a justiça que é pela fé, a justiça sem obras? Te sentes comprazido e absorto ante a visão da cruz? Descansa tua alma na cruz?
Gloria seja somente à cruz de Cristo. Nota que não pode existir um cristão verdadeiramente vivificado que não o manifeste. A graça é como um perfume escondido no punho; delata-se a ela mesma. Um cristão vivificado não pode guardar silêncio adiante dos homens, se verdadeiramente sente a doçura. "É como o bom vinho que se introduz docemente, mas depois desata a língua e se volta falador". Confessas a Cristo em tua família? Lhe fizeste conhecer que és de Cristo? Não esqueças que deves ser decidido em teu mesmo lar. É sinal de hipocrisia ser um cristão em todas partes menos em casa. Entre teus colegas, publicas que achaste nele um grande amigo? Na loja e no mercado, desejas que te conheçam como uma pessoa que foste lavada no sangue do Cordeiro?
Desejas intensamente que todos teus negócios, assuntos e conduta sejam regidos pelos doces preceitos do Evangelho? Vêem, pois, à mesa do Senhor e confessa-lhe, que salvou tua alma Oh faz que tua confissão seja verdadeira, sincera, de boa vontade, plena. Isto é meu doce alimento, meu Cordeiro, minha justiça, meu Senhor e meu Deus, meu tudo em tudo. "Longe esteja de mim gloriarme senão na cruz de Cristo". Antes te gloriabas nas riquezas, nos amigos, na fama, em teus pecados inclusive; agora gloríate em Jesus crucificado.
martes, 7 de abril de 2009
Fé e Esperança
Alguns anos atrás , fiz uma viagem para os Estados Unidos em um navio cujo capitão era um cristão muito dedicado.
Quando nos aproximávamos da costa de Terra Nova ele me disse:
-A última vez que atravessei este trecho a um mês, aconteceu uma coisa que revolucionou toda a minha vida cristã. Encontrava-se a bordo George Muller. Eu estivera 24 horas na ponte de comando. George Muller procurou-me e disse:
-Capitão, vim dizer-lhe que preciso estar em Quebec no sábado à tarde.
- É impossível, respondi.
-Muito bem, se o seu navio não pode levar-me, Deus achará outra maneira. Há 57 anos que nunca quebro um compromisso. Desçamos até a cabine de mapas. Vamos orar.
Olhei para aquele homem de Deus e pensei de que asilo de lunáticos teria ele fugido.
Eu jamais tinha ouvido coisa semelhante.
-Sr. Muller, disse eu, o senhor sabe a densidade desta neblina?
-Não, respondeu ele, meus olhos não estão fixos na densidade da neblina, mas no Deus vivo que controla cada circunstância da minha vida.
Ele se ajoelhou e fez uma das orações mais simples que já ouvi, e quando acabou eu iria orar; mas ele pôs a mão no meu ombro e me disse que não o fizesse.
-Em primeiro lugar você não crê que Ele atenderá, e em segundo, eu creio que Ele já respondeu, e não há mais necessidade de que você ore.
Olhei para ele, e ele me disse:
-Capitão, já faz 57 anos que eu conheço o meu Deus e nunca houve um só dia que eu deixasse de ter audiência com Ele. Levante-se capitão, e abra a porta e verá que a neblina se foi.
Levantei-me e vi que assim era.
No sábado a tarde, George Muller estava em Quebec para o seu compromisso.
Não devemos focalizar nossa atenção em coisas sombrias, mas naquEle que "tudo" pode, e certamente fará
"A Fé é um salto no escuro para os braços de Deus. Quem não tem fé não salta e nem é abraçado... fica apenas no escuro."
"Sem fé é impossível agradar a Deus" Hebreus 11:6
Quando nos aproximávamos da costa de Terra Nova ele me disse:
-A última vez que atravessei este trecho a um mês, aconteceu uma coisa que revolucionou toda a minha vida cristã. Encontrava-se a bordo George Muller. Eu estivera 24 horas na ponte de comando. George Muller procurou-me e disse:
-Capitão, vim dizer-lhe que preciso estar em Quebec no sábado à tarde.
- É impossível, respondi.
-Muito bem, se o seu navio não pode levar-me, Deus achará outra maneira. Há 57 anos que nunca quebro um compromisso. Desçamos até a cabine de mapas. Vamos orar.
Olhei para aquele homem de Deus e pensei de que asilo de lunáticos teria ele fugido.
Eu jamais tinha ouvido coisa semelhante.
-Sr. Muller, disse eu, o senhor sabe a densidade desta neblina?
-Não, respondeu ele, meus olhos não estão fixos na densidade da neblina, mas no Deus vivo que controla cada circunstância da minha vida.
Ele se ajoelhou e fez uma das orações mais simples que já ouvi, e quando acabou eu iria orar; mas ele pôs a mão no meu ombro e me disse que não o fizesse.
-Em primeiro lugar você não crê que Ele atenderá, e em segundo, eu creio que Ele já respondeu, e não há mais necessidade de que você ore.
Olhei para ele, e ele me disse:
-Capitão, já faz 57 anos que eu conheço o meu Deus e nunca houve um só dia que eu deixasse de ter audiência com Ele. Levante-se capitão, e abra a porta e verá que a neblina se foi.
Levantei-me e vi que assim era.
No sábado a tarde, George Muller estava em Quebec para o seu compromisso.
Não devemos focalizar nossa atenção em coisas sombrias, mas naquEle que "tudo" pode, e certamente fará
"A Fé é um salto no escuro para os braços de Deus. Quem não tem fé não salta e nem é abraçado... fica apenas no escuro."
"Sem fé é impossível agradar a Deus" Hebreus 11:6
jueves, 2 de abril de 2009
TEU DESTINO É CRESCER
Por Madame Guyon
O desenvolvimento espiritual não consiste em projetar-se para acima senão em afundar-se cada vez mais. Igual que quando se carrega a bodega de um barco, quanto maior é o ônus que recebe, mais se afunda nas águas; então, quanto mais amor exista em ti, mais fundo irá a velha natureza.Igual sucede quando há uma balança de dois pratinhos; é como se o pratinho mais leviano representasse a velha natureza vazia já, e o pratinho que mais pesa, o amor que Deus pôs nele. Agustín disse, "o peso do homem tanto faz ao amor que sente."Deixa-te afundar com o peso da cruz e apróntate para suportar a humilhação e o sofrimento necessários para purificar-te. Nesse processo saberás que isso é o que te levantará. Jesús diz, "o menor entre vocês virá ser o maior." Te amo com o amor daquele que se humilhou a si mesmo por amor. ¡Cuán pesado é o amor que cai tão longe... cai do céu à terra, de Deus ao homem! Entrega-o tudo para ser reconhecido só por Ele.
Susana Wesley
"Mãe dos irmãos wesley, criou filhos para Deus"
Susana Wesley foi a maior de vinte e cinco irmãos e a mãe de dezenove filhos. John, seu décimoquinto filho, fundador do Metodismo, nasceu em Epworth, Inglaterra, na mesma cidade onde também nasceu Charles, seu filho décimo oitavo, o compositor de hinos famosos.
Ela suportou privações, mas nunca se desviou da fé e da mesma maneira ensinou a seus filhos. Sobrepondo-se às provasEla praticava o que pregava a seus filhos. Ainda que deu a luz dezenove filhos entre 1690 e 1709, e era uma mulher por natureza frágil e ocupada com os muitos cuidados de sua família, apartava duas horas cada dia para a devoção a sós com Deus. Susana tomou esta decisão quando já tinha nove filhos. Não importava o que ocorresse, ao soar o relógio ela se apartava para sua comunhão espiritual.
Na biografia sobre Susana Wesley, Mabel Brailsford comenta: “Quando nos perguntamos como vinte e quatro horas podiam conter todas as atividades normais que ela, uma frágil mulher de trinta anos, era capaz de realizar, a resposta pode ser achada nessas duas horas de retiro diário, quando ela obtinha de Deus, na quietude de seu quarto, paz, paciência e um valor incansável”.As provas que Susana suportou poderiam tê-la achatado. Somente nove de seus dezenove filhos sobreviveram até a vida adulta. Samuel, seu primogênito, não falou até os cinco anos. Durante aqueles anos ela o chamava “filho de minhas provas”, e orava por ele noite e dia. Outro filho se asfixiou enquanto dormia. Aquele pequeno corpo foi trazido a ela sem nenhuma palavra que a preparasse para enfrentar o que tinha sucedido.Seus gêmeos morreram, ao igual que sua primeira filha, Susana. Entre 1697 e 1701 cinco de seus bebês morreram. Uma filha ficou deformada para sempre, devido ao descuido de uma empregada. Algum de seus filhos tiveram varíola.Outras dificuldades a perseguiram. As dívidas cresciam e o crédito da família se esgotava. Seu esposo, que nunca foi um homem prático, não conseguia viver dentro do orçamento de sua família, e se não tivesse sido pela diligência de sua mulher, com freqüência não teriam tido alimento.
Desde o ponto de vista puramente material, a história de Susana foi de uma miséria invulgar, privações e fracasso. Espiritualmente, em mudança, foi uma vida de riquezas verdadeiras, glória e vitória, pois ela nunca perdeu seus altos ideais nem sua fé sublime. Durante uma dura prova, ela foi a seu quarto e escreveu: “Ainda que o homem nasça para o infortúnio, eu ainda creio que têm de ser raros os homens sobre a Terra, considerando todo o corso de sua vida, que não tenham recebido mais misericórdia do que aflições e muitos mais prazeres do que dor.
Todos meus sofrimentos, pelo cuidado do Deus omnipotente, cooperaram para promover meu bem espiritual e eterno... ¡Gloria seja a ti, oh Senhor!”
Ela suportou privações, mas nunca se desviou da fé e da mesma maneira ensinou a seus filhos. Sobrepondo-se às provasEla praticava o que pregava a seus filhos. Ainda que deu a luz dezenove filhos entre 1690 e 1709, e era uma mulher por natureza frágil e ocupada com os muitos cuidados de sua família, apartava duas horas cada dia para a devoção a sós com Deus. Susana tomou esta decisão quando já tinha nove filhos. Não importava o que ocorresse, ao soar o relógio ela se apartava para sua comunhão espiritual.
Na biografia sobre Susana Wesley, Mabel Brailsford comenta: “Quando nos perguntamos como vinte e quatro horas podiam conter todas as atividades normais que ela, uma frágil mulher de trinta anos, era capaz de realizar, a resposta pode ser achada nessas duas horas de retiro diário, quando ela obtinha de Deus, na quietude de seu quarto, paz, paciência e um valor incansável”.As provas que Susana suportou poderiam tê-la achatado. Somente nove de seus dezenove filhos sobreviveram até a vida adulta. Samuel, seu primogênito, não falou até os cinco anos. Durante aqueles anos ela o chamava “filho de minhas provas”, e orava por ele noite e dia. Outro filho se asfixiou enquanto dormia. Aquele pequeno corpo foi trazido a ela sem nenhuma palavra que a preparasse para enfrentar o que tinha sucedido.Seus gêmeos morreram, ao igual que sua primeira filha, Susana. Entre 1697 e 1701 cinco de seus bebês morreram. Uma filha ficou deformada para sempre, devido ao descuido de uma empregada. Algum de seus filhos tiveram varíola.Outras dificuldades a perseguiram. As dívidas cresciam e o crédito da família se esgotava. Seu esposo, que nunca foi um homem prático, não conseguia viver dentro do orçamento de sua família, e se não tivesse sido pela diligência de sua mulher, com freqüência não teriam tido alimento.
Desde o ponto de vista puramente material, a história de Susana foi de uma miséria invulgar, privações e fracasso. Espiritualmente, em mudança, foi uma vida de riquezas verdadeiras, glória e vitória, pois ela nunca perdeu seus altos ideais nem sua fé sublime. Durante uma dura prova, ela foi a seu quarto e escreveu: “Ainda que o homem nasça para o infortúnio, eu ainda creio que têm de ser raros os homens sobre a Terra, considerando todo o corso de sua vida, que não tenham recebido mais misericórdia do que aflições e muitos mais prazeres do que dor.
Todos meus sofrimentos, pelo cuidado do Deus omnipotente, cooperaram para promover meu bem espiritual e eterno... ¡Gloria seja a ti, oh Senhor!”
viernes, 20 de marzo de 2009
ANTES
Un poema de A.B. Simpson
Antes era a bênção; agora é o Senhor.
Antes era o que eu sentia; agora é a Palavra.
Antes eu queria os dons; agora, o Doador.
Antes eu queria a cura; agora basta-me o próprio Jesus.
Antes era o esforço penoso; agora, a confiança perfeita.
Antes era uma salvação incompleta; agora é a perfeição.
Antes me segurava Nele; agora Ele me segura firmemente.
Antes estava sempre à deriva; agora minha âncora está firme.
Antes era um planejamento incessante; agora a oração da fé.
Antes era uma preocupação constante; agora Ele cuida de tudo.
Antes era o que eu queria; agora é o que Jesus disser.
Antes era uma petição constante; agora, adoração incessante.
Antes era eu que trabalhava; agora Ele age por mim.
Antes eu tentava usá-Lo; agora é Ele que me usa.
Antes queria o poder; agora tenho o Todo-Poderoso.
Antes trabalhava por vaidade; agora, tão somente para Ele.
Antes tinha esperança de conhecer Jesus; agora sei que Ele é meu.
Antes minha luz era intermitente; agora brilha intensamente.
Antes esperava a morte; agora anseio por Sua volta.
E minhas esperanças estão firmadas no céu.
Antes era a bênção; agora é o Senhor.
Antes era o que eu sentia; agora é a Palavra.
Antes eu queria os dons; agora, o Doador.
Antes eu queria a cura; agora basta-me o próprio Jesus.
Antes era o esforço penoso; agora, a confiança perfeita.
Antes era uma salvação incompleta; agora é a perfeição.
Antes me segurava Nele; agora Ele me segura firmemente.
Antes estava sempre à deriva; agora minha âncora está firme.
Antes era um planejamento incessante; agora a oração da fé.
Antes era uma preocupação constante; agora Ele cuida de tudo.
Antes era o que eu queria; agora é o que Jesus disser.
Antes era uma petição constante; agora, adoração incessante.
Antes era eu que trabalhava; agora Ele age por mim.
Antes eu tentava usá-Lo; agora é Ele que me usa.
Antes queria o poder; agora tenho o Todo-Poderoso.
Antes trabalhava por vaidade; agora, tão somente para Ele.
Antes tinha esperança de conhecer Jesus; agora sei que Ele é meu.
Antes minha luz era intermitente; agora brilha intensamente.
Antes esperava a morte; agora anseio por Sua volta.
E minhas esperanças estão firmadas no céu.
jueves, 12 de marzo de 2009
A vida consagrada
por Oswald Smith
Quando falo de consagração gosto de ser claro. Às vezes vale a pena tratar de detalhes. Quero, portanto, ser claro e simples para que não fiquemos com idéias vagas acerca desse assunto, porque consagração significa pôr tudo no altar de Deus.
1. O eu
O que pensaria um rapaz de uma moça com quem desejasse casar, se ela lhe oferecesse terras, casas, ou outras posses? Ficaria ele satisfeito com estas coisas? Não, nem um pouco. Não procura bens. Procura sua pessoa. Nada pode substituí-la. Da mesma forma acontece com o Senhor Jesus Cristo. Ele quer o nosso corpo, alma e espírito.
Portanto, precisamos primeiramente nos colocar no altar, e dizer: "Eu irei aonde Tu queres que eu vá, Senhor. À índia, África ou China, para ser missionário ou ministro cristão. Abandonarei tudo para atender à Tua chamada".
2. Entes queridos
Tendo-me colocado no altar de Deus, agora lhe trago os meus entes queridos, os filhos, o pai e a mãe. Se o Senhor quer a minha filha no campo missionário, pode levá-la. Se Ele exigir que eu me separe dos meus pais, eu o obedecerei. Ainda mesmo que Ele deseje tomar para si qualquer um dos meus entes queridos eu não murmurarei, "seja feita a Tua vontade".
— Por que não estou feliz? — indagou uma senhora rica aogrande missionário, Dr. Jonathan Goforth, da China.
— Você não tem consagrado tudo?—indagou o homem de Deus calmamente.
Sim, até onde sei, já lhe consagrei tudo — respondeu a senhora.
Tem certeza — insistiu o Dr. Goforth —, que tudo está no altar?
Tudo está no altar, eu creio — respondeu a senhora outra vez.
Você ficaria satisfeita se Deus quisesse levar a sua filhinha para servi-lo na China? — perguntou o missionário colocando a mão em sua cabeça.
— Deus levar a minha filha e fazê-la missionária na China! Claro que não. Eu a quero aqui comigo — exclamou a mãe.
— E a senhora ainda diz que já consagrou tudo, pois nem sequer a sua própria filha tem dado a Deus! Como pode a senhora esperar a paz e bênção de Deus? A senhora se coloca entre Deus e a vontade dele para sua filha, e diz-lhe: "Até aqui pode vir, mas não mais perto. A minha casa lhe dou. O meu dinheiro é seu. Pode usar-me, mas não toque em minha filhinha. Minha senhora, é isto que se chama consagração?
Extraído do livro O home que Deus usa por Oswald Smith
Quando falo de consagração gosto de ser claro. Às vezes vale a pena tratar de detalhes. Quero, portanto, ser claro e simples para que não fiquemos com idéias vagas acerca desse assunto, porque consagração significa pôr tudo no altar de Deus.
1. O eu
O que pensaria um rapaz de uma moça com quem desejasse casar, se ela lhe oferecesse terras, casas, ou outras posses? Ficaria ele satisfeito com estas coisas? Não, nem um pouco. Não procura bens. Procura sua pessoa. Nada pode substituí-la. Da mesma forma acontece com o Senhor Jesus Cristo. Ele quer o nosso corpo, alma e espírito.
Portanto, precisamos primeiramente nos colocar no altar, e dizer: "Eu irei aonde Tu queres que eu vá, Senhor. À índia, África ou China, para ser missionário ou ministro cristão. Abandonarei tudo para atender à Tua chamada".
2. Entes queridos
Tendo-me colocado no altar de Deus, agora lhe trago os meus entes queridos, os filhos, o pai e a mãe. Se o Senhor quer a minha filha no campo missionário, pode levá-la. Se Ele exigir que eu me separe dos meus pais, eu o obedecerei. Ainda mesmo que Ele deseje tomar para si qualquer um dos meus entes queridos eu não murmurarei, "seja feita a Tua vontade".
— Por que não estou feliz? — indagou uma senhora rica aogrande missionário, Dr. Jonathan Goforth, da China.
— Você não tem consagrado tudo?—indagou o homem de Deus calmamente.
Sim, até onde sei, já lhe consagrei tudo — respondeu a senhora.
Tem certeza — insistiu o Dr. Goforth —, que tudo está no altar?
Tudo está no altar, eu creio — respondeu a senhora outra vez.
Você ficaria satisfeita se Deus quisesse levar a sua filhinha para servi-lo na China? — perguntou o missionário colocando a mão em sua cabeça.
— Deus levar a minha filha e fazê-la missionária na China! Claro que não. Eu a quero aqui comigo — exclamou a mãe.
— E a senhora ainda diz que já consagrou tudo, pois nem sequer a sua própria filha tem dado a Deus! Como pode a senhora esperar a paz e bênção de Deus? A senhora se coloca entre Deus e a vontade dele para sua filha, e diz-lhe: "Até aqui pode vir, mas não mais perto. A minha casa lhe dou. O meu dinheiro é seu. Pode usar-me, mas não toque em minha filhinha. Minha senhora, é isto que se chama consagração?
Extraído do livro O home que Deus usa por Oswald Smith
sábado, 7 de marzo de 2009
A promessa de Cristo para a Igreja, o Espírito Santo
Por Jonathan Edwards
O Espírito de Cristo é eternamente dado à sua igreja e povo, para influenciar e habitar neles. O Espírito Santo é a grande aquisição, ou o dom adquirido, de Cristo. A principal e o total de todas as coisas boas nesta vida e na por vir, que foram adquiridos para a igreja, é o Espírito Santo. E como Ele é a grande aquisição, do mesmo modo Ele é a grande promessa, ou a grande coisa prometida por Deus e Cristo à igreja; como disse o apóstolo Pedro no dia de Pentecostes: "A este Jesus... Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis" (Atos 2.32,33). Esta grande aquisição e promessa de Cristo é para ser dado à sua igreja para sempre. Ele prometeu que sua igreja continuará, e declarou expressamente que as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E para que ela possa ser preservada, Ele tem dado seu Santo Espírito a cada verdadeiro membro dela, e prometido a permanência daquele Espírito nela para sempre. Sua própria linguagem é: "e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador, a fim de que esteja para sempre convosco. O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós" (João 14.16,17).
O homem, no seu primeiro estado no Éden, tinha o Espírito Santo, porém, ele O perdeu por sua desobediência. Todavia, um meio tem sido providenciado, pelo qual Ele pode ser restituído, e agora dado uma segunda vez, para nunca mais apartar-se dos santos. O Espírito é dado deste modo ao seu próprio povo com o propósito de tornar-se verdadeiramente deles. Ele, com certeza, foi dado aos nossos primeiros pais no estado de inocência deles, e habitou com eles, mas não no mesmo sentido em que é dado aos, e habita nos, crentes em Cristo. Eles não tinham nenhum direito próprio ou título seguro de posse do Espírito, e Ele não lhes foi dado uma vez para sempre, como para os crentes em Cristo, pois se tivesse sido, eles nunca O teriam perdido. Todavia, o Espírito de Cristo não é somente comunicado àqueles que são convertidos; Ele lhes é transferido por meio de uma aliança segura, para que torne-se deles próprios. Cristo torna-se deles, e, portanto, sua plenitude é deles — sua aquisição, promessa, e possessão segura.
Extraído do livro O DOM MAIOR por Jonathan Edwards de Editora Fiel da Missão Evangélica Literária
O Espírito de Cristo é eternamente dado à sua igreja e povo, para influenciar e habitar neles. O Espírito Santo é a grande aquisição, ou o dom adquirido, de Cristo. A principal e o total de todas as coisas boas nesta vida e na por vir, que foram adquiridos para a igreja, é o Espírito Santo. E como Ele é a grande aquisição, do mesmo modo Ele é a grande promessa, ou a grande coisa prometida por Deus e Cristo à igreja; como disse o apóstolo Pedro no dia de Pentecostes: "A este Jesus... Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis" (Atos 2.32,33). Esta grande aquisição e promessa de Cristo é para ser dado à sua igreja para sempre. Ele prometeu que sua igreja continuará, e declarou expressamente que as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E para que ela possa ser preservada, Ele tem dado seu Santo Espírito a cada verdadeiro membro dela, e prometido a permanência daquele Espírito nela para sempre. Sua própria linguagem é: "e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador, a fim de que esteja para sempre convosco. O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós" (João 14.16,17).
O homem, no seu primeiro estado no Éden, tinha o Espírito Santo, porém, ele O perdeu por sua desobediência. Todavia, um meio tem sido providenciado, pelo qual Ele pode ser restituído, e agora dado uma segunda vez, para nunca mais apartar-se dos santos. O Espírito é dado deste modo ao seu próprio povo com o propósito de tornar-se verdadeiramente deles. Ele, com certeza, foi dado aos nossos primeiros pais no estado de inocência deles, e habitou com eles, mas não no mesmo sentido em que é dado aos, e habita nos, crentes em Cristo. Eles não tinham nenhum direito próprio ou título seguro de posse do Espírito, e Ele não lhes foi dado uma vez para sempre, como para os crentes em Cristo, pois se tivesse sido, eles nunca O teriam perdido. Todavia, o Espírito de Cristo não é somente comunicado àqueles que são convertidos; Ele lhes é transferido por meio de uma aliança segura, para que torne-se deles próprios. Cristo torna-se deles, e, portanto, sua plenitude é deles — sua aquisição, promessa, e possessão segura.
Extraído do livro O DOM MAIOR por Jonathan Edwards de Editora Fiel da Missão Evangélica Literária
jueves, 26 de febrero de 2009
Desperta-te, tu que dormes
Por Charles Wesley
“Acorda-te, tu que dormes, e levanta-te dos mortos.”
O Senhor te está chamando por minha boca e te exorta a conhecer-te a ti mesmo, espírito caído, e teu verdadeiro estado e condição. Que tens, dormilón? levanta-te e clama a teu Deus. Levanta-te e clama a teu Deus— quiçá O terá compaixão de ti e não perecerás. Uma grande tempestade se levanta em tua derredor e te estás submergindo nas profundidades da perdição, no oceano dos juízos divinos. Se queres escapar deles, arroja-te neles; “julga-te a ti mesmo, para que o Senhor não te julgue.”
¡Acorda-te, acorda-te! Levanta-te agora mesmo, não seja que tomes da mão de Jehová o copo do vinho de seu furor. Anima-te e toma-te do Senhor, o Senhor da Justiça, grande para salvar.” “Sacode-te do pó” ou ao menos deixa-te sacudir pelo tremor dos juízos do Senhor. Acorda-te e grita com o carcereiro: “Que é mister que eu faça para ser salvo?” e não descanses até que acredites em o Senhor Jesús com a fé que é seu dom por influência do Espírito Santo.
Se a algum me dirijo mais especialmente do que a outros, é a ti ¡oh alma! que não te crês aludida nesta exhortación. Tenho uma mensagem de Deus para ti e em seu nome te admoesto a que fujas da ira “que virá.” Mira, pois, teu retrato, oh alma indigna, em Pedro ali no escuro calaboiço, entre os soldados, carregado de correntes e vigiado pelos guardas da prisão. A noite quase passou e se aproxima a manhã quando terás de ser levada ao patíbulo; e em tão tremendas circunstâncias ainda dormes—estás profundamente dormida em braços do demônio, à orla do precipício, nas garras da eterna destruição.
Que o anjo do Senhor se acerque a ti e brilhe a luz em tua prisão. Que possas sentir a mão forte do Senhor que te levanta e sua voz que te diz: “Cinge-te, e ata-te tuas sandálias…Rodeia-te tua roupa e segue-me.”Acorda-te, oh espírito imortal, de teu sonho de felicidade mundana. Não te criou Deus para Ele mesmo? Não poderás descansar senão até que descanses nele. Volta-te ¡oh pobre descarriado! Apressa-te a entrar outra vez em tua arca. Este não é teu lar. Não penses edificar aqui tabernáculos.
Não és senão estrangeiro e peregrino sobre a terra; a criatura de um dia que se precipita a um estado inalterável. Apressa-te pois, que a eternidade se aproxima, a eternidade que depende deste momento, uma eternidade de gozo ou de sofrimento.
AVIVAMENTO EN GALES
POR OSWALD SMITH
Aconteceu em 1904. O País de Gales estava em chamas. A nação se afastara muito de Deus. As condições espirituais eram realmente ruins. A freqüência às igrejas atingira um nível baixíssimo. E o pecado se alastrava por todos os lados.
De súbito, como um furacão inesperado, o Espírito de Deus soprou vigorosamente a terra. As igrejas tornaram-se apinhadas de novo, de tal modo que multidões ficavam impossibilitadas de entrar. As reuniões perduravam das dez da manhã até à meia-noite. Três cultos completos eram realizados todos os dias. Evan Roberts foi o instrumento humano usado, mas havia pouquíssima pregação. Os cânticos, os testemunhos e a oração eram as características preeminentes. Não havia hinários; os hinos haviam sido aprendidos na infância. Tampouco havia corais, pois todos participavam dos cânticos. Nem havia coletas, avisos, anúncios, e nenhum tipo de propaganda.
Nunca antes acontecera algo semelhante no País de Gales, com resultados tão extensos e duradouros. Os incrédulos se convertiam, os beberrões, gatunos e jogadores profissionais eram salvos, e milhares voltavam a ser cidadãos respeitáveis. Confissões de pecados horrendos se faziam ouvir por toda parte, dívidas antigas eram saldadas. Os teatros foram obrigados a fechar as portas, por falta de espectadores. As mulas das minas de carvão se recusavam a trabalhar, tão desacostumadas estavam com o tratamento humano delicado. Em cinco semanas, vinte mil pessoas se uniram às igrejas.
Aconteceu em 1904. O País de Gales estava em chamas. A nação se afastara muito de Deus. As condições espirituais eram realmente ruins. A freqüência às igrejas atingira um nível baixíssimo. E o pecado se alastrava por todos os lados.
De súbito, como um furacão inesperado, o Espírito de Deus soprou vigorosamente a terra. As igrejas tornaram-se apinhadas de novo, de tal modo que multidões ficavam impossibilitadas de entrar. As reuniões perduravam das dez da manhã até à meia-noite. Três cultos completos eram realizados todos os dias. Evan Roberts foi o instrumento humano usado, mas havia pouquíssima pregação. Os cânticos, os testemunhos e a oração eram as características preeminentes. Não havia hinários; os hinos haviam sido aprendidos na infância. Tampouco havia corais, pois todos participavam dos cânticos. Nem havia coletas, avisos, anúncios, e nenhum tipo de propaganda.
Nunca antes acontecera algo semelhante no País de Gales, com resultados tão extensos e duradouros. Os incrédulos se convertiam, os beberrões, gatunos e jogadores profissionais eram salvos, e milhares voltavam a ser cidadãos respeitáveis. Confissões de pecados horrendos se faziam ouvir por toda parte, dívidas antigas eram saldadas. Os teatros foram obrigados a fechar as portas, por falta de espectadores. As mulas das minas de carvão se recusavam a trabalhar, tão desacostumadas estavam com o tratamento humano delicado. Em cinco semanas, vinte mil pessoas se uniram às igrejas.
sábado, 21 de febrero de 2009
SÊ PERFEITO por Andrew Murray
A perfeição, como o mais alto alvo do que Deus, em Seu grande poder, faria por nós, é algo tão divino, espiritual e celeste que somente a alma que se entrega ternamente à orientação do Espírito Santo pode esperar conhecer sua bem-aventurança.
Deus implantou em cada coração humano um profundo desejo de perfeição. Esse desejo se manifesta na admiração que todos os homens têm pela excelência nos diferentes objetos ou empreendimentos aos quais dão valor. No crente que se entrega completamente a Deus, esse desejo se apega às maravilhosas promessas de Deus, e inspira uma oração como a de McCheyne:
"Senhor, torna-me tão santo como um pecador perdoado pode sê-lo."
Quanto mais aprendemos a desejar essa plena conformidade à vontade de Deus, pela consciência de que O agradamos sempre, tanto mais entenderemos que isso deve suceder como um dom vindo diretamente do céu, como uma completa vivificação em nós da vida de Deus, a inspiração do Espírito Santo de Jesus naqueles que se entregam totalmente à Sua presença e governo.
Extraído do livro Sê perfeito de Andrew Murray
Editora Betânia
Deus implantou em cada coração humano um profundo desejo de perfeição. Esse desejo se manifesta na admiração que todos os homens têm pela excelência nos diferentes objetos ou empreendimentos aos quais dão valor. No crente que se entrega completamente a Deus, esse desejo se apega às maravilhosas promessas de Deus, e inspira uma oração como a de McCheyne:
"Senhor, torna-me tão santo como um pecador perdoado pode sê-lo."
Quanto mais aprendemos a desejar essa plena conformidade à vontade de Deus, pela consciência de que O agradamos sempre, tanto mais entenderemos que isso deve suceder como um dom vindo diretamente do céu, como uma completa vivificação em nós da vida de Deus, a inspiração do Espírito Santo de Jesus naqueles que se entregam totalmente à Sua presença e governo.
Extraído do livro Sê perfeito de Andrew Murray
Editora Betânia
lunes, 16 de febrero de 2009
Achando a Chave
por Rosalind Goforth
Meu marido estava viajando numa província distante, conduzindo reuniões, e, enquanto isso, fui convidada por alguns cristãos de um posto missionário para pregar numa grande apresentação teatral, de quatro dias, que atraía numerosas multidões. Foi um tempo de imenso desgaste; por várias horas diariamente, tive de enfrentar multidões ingovernáveis, que iam e vinham. No final dos quatro dias, eu estava exausta e só podia pensar em voltar para casa e ir para Wei Hwei, um outro posto, para descansar por alguns dias com meus filhos, que estavam numa escola ali. Estar com eles, eu sabia, restauraria minhas energias mais do que qualquer outra coisa.
Porém, ao chegar em casa, de alguma maneira, perdi a chave da gaveta onde guardava o dinheiro. Era sexta-feira, e o trem para Wei Hwei saía sábado às dez horas. Várias pessoas vieram receber contas, mas tive de dar uma desculpa para adiar o pagamento. Eu não podia viajar sem dinheiro nem deixar a casa com aquele dinheiro na gaveta e a chave perdida em algum lugar.
À noite, depois de jantar, comecei a procurar pela chave em todo lugar que podia imaginar. Gavetas, espaços, prateleiras foram vasculhados em vão. Depois de procurar por duas horas, até não ter mais forças, de repente lembrei: “Ainda não orei a este respeito”. Parei ali onde estava, perto da mesa da copa, e elevei o meu coração a Deus. “Ó Senhor, tu sabes como preciso de um descanso; sabes quanto desejo ver meus filhos; tem compaixão de mim e guia-me até a chave”.
Em seguida, sem perder um passo em direção errada, passei pela copa, pelo quarto de hóspedes e entrei no escritório do meu marido, para a estante de livros, abri a porta, afastei dois livros e lá estava a chave. Tão perto estava o Senhor naquele momento que parecia quase sentir sua presença física. Eu não havia lembrado de ter posto a chave ali; foi ele que me guiou para lá.
Sim, eu sei que Deus responde à oração!
Meu marido estava viajando numa província distante, conduzindo reuniões, e, enquanto isso, fui convidada por alguns cristãos de um posto missionário para pregar numa grande apresentação teatral, de quatro dias, que atraía numerosas multidões. Foi um tempo de imenso desgaste; por várias horas diariamente, tive de enfrentar multidões ingovernáveis, que iam e vinham. No final dos quatro dias, eu estava exausta e só podia pensar em voltar para casa e ir para Wei Hwei, um outro posto, para descansar por alguns dias com meus filhos, que estavam numa escola ali. Estar com eles, eu sabia, restauraria minhas energias mais do que qualquer outra coisa.
Porém, ao chegar em casa, de alguma maneira, perdi a chave da gaveta onde guardava o dinheiro. Era sexta-feira, e o trem para Wei Hwei saía sábado às dez horas. Várias pessoas vieram receber contas, mas tive de dar uma desculpa para adiar o pagamento. Eu não podia viajar sem dinheiro nem deixar a casa com aquele dinheiro na gaveta e a chave perdida em algum lugar.
À noite, depois de jantar, comecei a procurar pela chave em todo lugar que podia imaginar. Gavetas, espaços, prateleiras foram vasculhados em vão. Depois de procurar por duas horas, até não ter mais forças, de repente lembrei: “Ainda não orei a este respeito”. Parei ali onde estava, perto da mesa da copa, e elevei o meu coração a Deus. “Ó Senhor, tu sabes como preciso de um descanso; sabes quanto desejo ver meus filhos; tem compaixão de mim e guia-me até a chave”.
Em seguida, sem perder um passo em direção errada, passei pela copa, pelo quarto de hóspedes e entrei no escritório do meu marido, para a estante de livros, abri a porta, afastei dois livros e lá estava a chave. Tão perto estava o Senhor naquele momento que parecia quase sentir sua presença física. Eu não havia lembrado de ter posto a chave ali; foi ele que me guiou para lá.
Sim, eu sei que Deus responde à oração!
lunes, 9 de febrero de 2009
O poder da fé e a oração
Por Charles Spurgeon
Uma vez, um americano que possuía escravos, em ocasião da compra de um escravo, perguntou-lhe ao vendedor: “Diga-me honestamente quais são seus defeitos.” O vendedor respondeu: “Não tem nenhum defeito que eu saiba, exceto um, e é que ora.” Ah,” exclamou o comprador, “isso não me agrada, sei de algo que o curará muito cedo desse mau.”Assim que à seguinte noite Cuffey (assim se chamava o escravo) foi surpreendido na plantação por seu novo amoo enquanto orava pedindo por seu novo dono, sua esposa e sua família. O homem escutou e pelo momento não disse nada. Mas à manhã seguinte chamou a Cuffey e lhe disse: ”Não quero discutir contigo, homem, mas não aceitarei orações em minha propriedade. Assim que abandona essa prática.” “Meu amoo,” respondeu ele escravo, “Não posso deixar de orar. Eu devo orar.” “Se fazes questão de orar te ensinarei a fazê-lo.”
“Meu amoo, devo continuar fazendo-o.” “Bem, então te darei vinte e cinco relhos cada dia, até que deixes de fazê-lo.” “Meu amoo, ainda que me açoites cinquenta vezes, devo orar.” “Pois se com essa insolência respondes a teu amoo, os receberás de imediato.” Assim que o atando, lhe propinó vinte e cinco relhos e lhe perguntou se ia orar de novo. “Sim, meu amoo, devemos orar sempre, não podemos deixar de fazê-lo.” O amoo o olhou assombrado. Não podia entender como um pobre homem podia continuar orando, quando parecia não lhe fazer nenhum bem e só lhe trazia perseguição. Contou-lhe a sua esposa o sucedido.Sua esposa lhe disse: “Por que não permites que o pobre homem ore? Cumpre muito bem com seu trabalho. A ti e a mim não nos interessa o tema da oração, mas não há nada de mau em deixá-lo orar, sobretudo se continua fazendo bem seu trabalho.” “Mas a mim não me agrada,” respondeu o amoo. “Espantei-me tremendamente. ¡Se tivesses visto como me via!” “Estava enojado?” “Não, isso não me tivesse molestado. Mas depois de tê-lo açoitado, olhou-me com lágrimas nos olhos como se tivesse mais lástima de mim do que dele mesmo.”
Essa noite o amoo não pôde dormir. Dava voltadas na cama de um lado a outro. Recordou seus pecados. Recordou que tinha perseguido a um santo de Deus. Saltando de sua cama exclamou “Esposa, podes orar por mim?” “Nunca orei em minha vida” respondeu ela, “Não posso orar por ti.” “Estou perdido,” disse ele, “se alguém não ora por mim. Eu não posso orar por meu mesmo.” “Não conheço a ninguém na plantação que saiba orar, exceto a Cuffey,” disse a esposa. Fizeram soar o sino e trouxeram a Cuffey. Tomando a mão de seu servente negro, o amoo disse: “Cuffey, podes orar por teu amoo?” “Meu amoo” respondeu o escravo, “tenho estado orando por ti desde que mandaste açoitar-me e tenho a intenção de seguir fazendo-o sempre.”
Cuffey se ajoelhou e derramou sua alma em lágrimas e tanto a esposa como o marido foram convertidos. Esse negro não tivesse podido fazer isto sem fé. Sem fé não tivesse podido sustentar sua decisão, e tivesse exclamado: “Meu amoo, neste momento deixo de orar. Não me agrada o chicote do homem branco.” Mas devido a que perseverou por sua fé, O Senhor o honrou e lhe deu o alma de seu amoo em recompensa.
Uma vez, um americano que possuía escravos, em ocasião da compra de um escravo, perguntou-lhe ao vendedor: “Diga-me honestamente quais são seus defeitos.” O vendedor respondeu: “Não tem nenhum defeito que eu saiba, exceto um, e é que ora.” Ah,” exclamou o comprador, “isso não me agrada, sei de algo que o curará muito cedo desse mau.”Assim que à seguinte noite Cuffey (assim se chamava o escravo) foi surpreendido na plantação por seu novo amoo enquanto orava pedindo por seu novo dono, sua esposa e sua família. O homem escutou e pelo momento não disse nada. Mas à manhã seguinte chamou a Cuffey e lhe disse: ”Não quero discutir contigo, homem, mas não aceitarei orações em minha propriedade. Assim que abandona essa prática.” “Meu amoo,” respondeu ele escravo, “Não posso deixar de orar. Eu devo orar.” “Se fazes questão de orar te ensinarei a fazê-lo.”
“Meu amoo, devo continuar fazendo-o.” “Bem, então te darei vinte e cinco relhos cada dia, até que deixes de fazê-lo.” “Meu amoo, ainda que me açoites cinquenta vezes, devo orar.” “Pois se com essa insolência respondes a teu amoo, os receberás de imediato.” Assim que o atando, lhe propinó vinte e cinco relhos e lhe perguntou se ia orar de novo. “Sim, meu amoo, devemos orar sempre, não podemos deixar de fazê-lo.” O amoo o olhou assombrado. Não podia entender como um pobre homem podia continuar orando, quando parecia não lhe fazer nenhum bem e só lhe trazia perseguição. Contou-lhe a sua esposa o sucedido.Sua esposa lhe disse: “Por que não permites que o pobre homem ore? Cumpre muito bem com seu trabalho. A ti e a mim não nos interessa o tema da oração, mas não há nada de mau em deixá-lo orar, sobretudo se continua fazendo bem seu trabalho.” “Mas a mim não me agrada,” respondeu o amoo. “Espantei-me tremendamente. ¡Se tivesses visto como me via!” “Estava enojado?” “Não, isso não me tivesse molestado. Mas depois de tê-lo açoitado, olhou-me com lágrimas nos olhos como se tivesse mais lástima de mim do que dele mesmo.”
Essa noite o amoo não pôde dormir. Dava voltadas na cama de um lado a outro. Recordou seus pecados. Recordou que tinha perseguido a um santo de Deus. Saltando de sua cama exclamou “Esposa, podes orar por mim?” “Nunca orei em minha vida” respondeu ela, “Não posso orar por ti.” “Estou perdido,” disse ele, “se alguém não ora por mim. Eu não posso orar por meu mesmo.” “Não conheço a ninguém na plantação que saiba orar, exceto a Cuffey,” disse a esposa. Fizeram soar o sino e trouxeram a Cuffey. Tomando a mão de seu servente negro, o amoo disse: “Cuffey, podes orar por teu amoo?” “Meu amoo” respondeu o escravo, “tenho estado orando por ti desde que mandaste açoitar-me e tenho a intenção de seguir fazendo-o sempre.”
Cuffey se ajoelhou e derramou sua alma em lágrimas e tanto a esposa como o marido foram convertidos. Esse negro não tivesse podido fazer isto sem fé. Sem fé não tivesse podido sustentar sua decisão, e tivesse exclamado: “Meu amoo, neste momento deixo de orar. Não me agrada o chicote do homem branco.” Mas devido a que perseverou por sua fé, O Senhor o honrou e lhe deu o alma de seu amoo em recompensa.
viernes, 6 de febrero de 2009
Provas por causa do amor a Deus
Por David Wilkerson
A Bíblia diz que vamos ser provados, e que vamos ser processados. O Senhor nos diz: «Eu conheço teu tribulación, e conheço tua pobreza». Diz: «Eu sei que serás provado como se prova a prata». Muitas são as aflições do justo. Pablo falava sobre as aflições, angústias do coração. Muitas lágrimas, tentações, ser destituído, ser afligido. O salmista David dizia: «Minha alma está agoniada». Com problemas e com tristezas.Esta semana passada, quando estava orando, o Espírito Santo me falou claramente, que teria muita gente sentada aqui que estão passando pelas provas maiores de suas vidas. Vocês estão sendo provados mais do que nunca antes foram provados. E eu sê o que essa prova significa. Mas quero dizer-te: Não todas tuas dificuldades são provas. Repito: Não todas tuas dificuldades são provas.
O apóstolo Pablo dizia que tinha passado por muitas dificuldades. Ele nomeou todas as dificuldades que tinha vivido. Para mim, parece incompreensível que gente tão justa como o apóstolo Pablo, possa ser tão provada. Enfrentar dificuldades e ter que dizer: «Isto é demasiado. Levaste-me por tantas dificuldades, mas me sacaste ao outro lado. E aqui estou: sobrevivi. Tu supriste minha necessidade e vi milagres. Mas agora me trouxeste a uma prova que é demasiado para mim».Mas que passa com aqueles que passaram por dificuldades? Sua fé foi provada e chegaram ao outro lado, e podem dizer com o apóstolo Pablo: «Eu sei em quem cri». Pablo passou por cada uma delas, e sua fé se manteve intacta. Mas virá o tempo em que vocês passarão por provas, e não estarão sendo provados por causa de um pecado; não estarão sendo provados por algum erro que tenham cometido.
Os três jovens judeus foram lançados ao forno de fogo. Não era uma prova de fé. Eles tinham sido provados, mas era bem mais do que isso. Eles estavam sendo levados ao forno de fogo por causa de sua fé. Teve um tempo em que David foi profundamente provado, no ponto em que chegou a dizer: «Oh, Deus, onde estás tu?». E este era um homem que tinha estado orando sete vezes ao dia; era um homem que tinha vencido a gigantes, um homem do qual Deus disse: «Leste é um homem conforme a meu coração». Mas aqui veio ser provado por causa de sua fé. O que os jovens hebreus enfrentavam era uma prova, não de sua confiança em Deus senão uma prova de seu amor por Deus.
O rei não foi comovido por seu depoimento, nem por sua vida santa, nem por sua predicación; mas teve uma coisa que sim lhe comoveu, uma coisa que lhe provocou a levar a todo seu povo a recusar a idolatria: que tinha três homens que não se apartariam da Palavra de Deus, da Escritura, pela qual eles regiam suas vidas. Estavam dispostos a pagar com suas vidas, antes que se entregar a algum tipo de nova adoração, algum tipo de nova doutrina, ainda que lhes prometessem ouro, e prata e prosperidade. Eles foram provados se iam ou não a manter sua fé na Palavra de Deus.
Extrato de uma mensagem de uma série de quatro, que o predicador norte-americano Pastor David Wilkerson deu em Santiago de Chile, em setembro de 2005.
A Bíblia diz que vamos ser provados, e que vamos ser processados. O Senhor nos diz: «Eu conheço teu tribulación, e conheço tua pobreza». Diz: «Eu sei que serás provado como se prova a prata». Muitas são as aflições do justo. Pablo falava sobre as aflições, angústias do coração. Muitas lágrimas, tentações, ser destituído, ser afligido. O salmista David dizia: «Minha alma está agoniada». Com problemas e com tristezas.Esta semana passada, quando estava orando, o Espírito Santo me falou claramente, que teria muita gente sentada aqui que estão passando pelas provas maiores de suas vidas. Vocês estão sendo provados mais do que nunca antes foram provados. E eu sê o que essa prova significa. Mas quero dizer-te: Não todas tuas dificuldades são provas. Repito: Não todas tuas dificuldades são provas.
O apóstolo Pablo dizia que tinha passado por muitas dificuldades. Ele nomeou todas as dificuldades que tinha vivido. Para mim, parece incompreensível que gente tão justa como o apóstolo Pablo, possa ser tão provada. Enfrentar dificuldades e ter que dizer: «Isto é demasiado. Levaste-me por tantas dificuldades, mas me sacaste ao outro lado. E aqui estou: sobrevivi. Tu supriste minha necessidade e vi milagres. Mas agora me trouxeste a uma prova que é demasiado para mim».Mas que passa com aqueles que passaram por dificuldades? Sua fé foi provada e chegaram ao outro lado, e podem dizer com o apóstolo Pablo: «Eu sei em quem cri». Pablo passou por cada uma delas, e sua fé se manteve intacta. Mas virá o tempo em que vocês passarão por provas, e não estarão sendo provados por causa de um pecado; não estarão sendo provados por algum erro que tenham cometido.
Os três jovens judeus foram lançados ao forno de fogo. Não era uma prova de fé. Eles tinham sido provados, mas era bem mais do que isso. Eles estavam sendo levados ao forno de fogo por causa de sua fé. Teve um tempo em que David foi profundamente provado, no ponto em que chegou a dizer: «Oh, Deus, onde estás tu?». E este era um homem que tinha estado orando sete vezes ao dia; era um homem que tinha vencido a gigantes, um homem do qual Deus disse: «Leste é um homem conforme a meu coração». Mas aqui veio ser provado por causa de sua fé. O que os jovens hebreus enfrentavam era uma prova, não de sua confiança em Deus senão uma prova de seu amor por Deus.
O rei não foi comovido por seu depoimento, nem por sua vida santa, nem por sua predicación; mas teve uma coisa que sim lhe comoveu, uma coisa que lhe provocou a levar a todo seu povo a recusar a idolatria: que tinha três homens que não se apartariam da Palavra de Deus, da Escritura, pela qual eles regiam suas vidas. Estavam dispostos a pagar com suas vidas, antes que se entregar a algum tipo de nova adoração, algum tipo de nova doutrina, ainda que lhes prometessem ouro, e prata e prosperidade. Eles foram provados se iam ou não a manter sua fé na Palavra de Deus.
Extrato de uma mensagem de uma série de quatro, que o predicador norte-americano Pastor David Wilkerson deu em Santiago de Chile, em setembro de 2005.
sábado, 31 de enero de 2009
FÉ E OBEDIÊNCIA
A verdadeira fé se apóia em primeiríssimo lugar no caráter de DEUS e não pede outras provas além das perfeições morais DAQUELE que NÃO PODE mentir. Basta que DEUS tenha afirmado, e se a declaração divina for contrária a cada um dos cinco sentidos e a todas as conclusões e flexões da lógica, o seguidor de JESUS mesmo assim continua crendo.
O versículo de Romanos 3:4: “Seja DEUS verdadeiro e mentiroso todo homem”, é a linguagem da fé real. O céu se regozija esta fé destemida, valente, intrépida, porque ela se firma nas simples provas e se apóia no selo de DEUS.
O homem que crê obedecerá, a falha em obedecer é uma prova convincente da falta de fé. A fim de fazer o impossível, DEUS deve conceder fé, e ELE só concede fé ao coração disposto a obedecer. Há obediência quando há arrependimento, pois arrepender-se é decidir começar a fazer a vontade de DEUS como revelada por ELE a nós.
A.W. Tozer, em “O MELHOR DE A. W. TOZER”, Ed Mundo Cristão
O versículo de Romanos 3:4: “Seja DEUS verdadeiro e mentiroso todo homem”, é a linguagem da fé real. O céu se regozija esta fé destemida, valente, intrépida, porque ela se firma nas simples provas e se apóia no selo de DEUS.
O homem que crê obedecerá, a falha em obedecer é uma prova convincente da falta de fé. A fim de fazer o impossível, DEUS deve conceder fé, e ELE só concede fé ao coração disposto a obedecer. Há obediência quando há arrependimento, pois arrepender-se é decidir começar a fazer a vontade de DEUS como revelada por ELE a nós.
A.W. Tozer, em “O MELHOR DE A. W. TOZER”, Ed Mundo Cristão
viernes, 30 de enero de 2009
Provisão Oportuna
Por James Hudson Taylor
"A vida do homem não consiste na abundância dos bens que possui" (Lucas 12:15).Não infrecuentemente nosso Deus deixa aos de seu povo em dificuldades com o fim de que eles possam conhecer-lhe como não poderiam fazê-lo de outra forma. Então Ele se revela como "nosso cedo auxílio nas tribulaciones", e faz alegrar verdadeiramente ao coração em cada nova manifestação da fidelidade de um Pai. Nós que só vemos uma parte tão pequena das doces conseqüências das provas, freqüentemente sentimos que não as teríamos perdido por nada; ¡quanto mais abençoaremos e magnificaremos seu nome quando todas as coisas ocultas sejam trazidas à luz!
No outono de 1857, justo um ano depois de que cheguei a estabelecer-me em Ningpo, ocorreu um pequeno incidente que fez muito para fortalecer nossa fé na ternura e o cuidado permanente de Deus.Um irmão no Senhor, o Rev. John Quarterman, da Missão Americana Presbiteriana do Norte, foi tomado com uma muito forte varíola, e foi meu triste privilégio cuidar-lhe através de sua penosa doença até seu fatal termo. Quando tudo teve acabado, foi necessário apartar as roupas utilizadas enquanto o cuidei, por temor de transmitir a infecção a outros.
Não tendo o dinheiro suficiente para adquirir o necessário para fazer esta mudança, a oração foi o único recurso. O Senhor respondeu pelo inesperado aporto de uma caixa perdida faz tempo com roupa desde Swatow, esta tinha permanecido ao cuidado do Rev. William Burns quando o deixei para Shanghai, ao princípio do verão do ano anterior. O aporto das coisas justo nesta crise foi tão apropriado como notável, e trouxe uma doce percepção da provisão do Pai.
Aproximadamente dois meses mais tarde foi escrito o seguinte:
18 de Novembro de 1857
Muitos parecem pensar que sou muito pobre. Isto certamente é bastante verdadeiro num sentido, mas agradeço a Deus somos "como pobres, mas enriquecendo a muitos; como não tendo nada, mas possuindo-o tudo." E meu Deus suprirá, toda minha necessidade, a Ele seja toda a glória. Eu não seria, se pudesse ser, outra coisa que o que sou -inteiramente do Senhor, e usado como um canal de ajuda para outros.
miércoles, 28 de enero de 2009
Queres um sermão poderoso?
Por David MacIntyre
1913
1913
Um sermão pregado em Clynnog, Caernarvonshire, por Robert Roberts, aparentemente foi a causa de um avivamento que se estendeu por tudo Gales. Diz-se que centos de pessoas foram salvas durante o mesmo. Alguns dias depois, um amigo do predicador, John Williams de Dolyddelen, perguntou: “Dime Roberts, de onde sacaste esse maravilhoso sermão?”
“Vêem aqui, John”, disse Roberts, levando-o a uma pequena sala, e seguiu dizendo:
“Foi aqui onde encontrei o sermão ao que te referes-aqui no andar, toda a noite, meciéndome para atrás e para adiante, em momentos com o rosto em terra.”¡Ah! é sempre assim. Os que guiaram a muitos à senda de justiça laboraram temporão e tarde com o arma chamada “Pura oração”.
jueves, 15 de enero de 2009
O GRANDE AVIVAMENTO DE ORAÇÃO EM 1857
AVIVAMENTO NASCE NUMA REUNIÃO DE ORAÇÃO
Era meio dia, o 23 de setembro de 1857. Um homem de negócios, alto, de idade madura, subiu umas escadas velhas para o terceiro andar de uma antiga igreja no coração da parte baixa da cidade de Nova York. Entrou a um quarto esvaziamento, sacou seu relógio de bolso e se sentou a esperar. Afora da igreja o anúncio dizia: "Reunião de oração de 12 a 1 p.m., detente por 5, 10 ou 20 minutos, ou a hora completa segundo to permita teu tempo".
Parecia que ninguém tinha tempo para a oração. Ao passar os minutos o solitário assistente se perguntava que se a reunião seria um erro. Por quase três meses o tinha estado convidando gente a assistir à Antiga "Igreja Holandesa North Church" na rua Fulton.A igreja estava passando tempos difíceis. Muitos pensavam que devesse "atirar a toalha" mas os administradores determinaram ficar até o fim e contrataram a Jeremiah C. Lanphier, um homem de negócios para dirigir um programa de visitas. O deixou seu excelente negócio para tocar portas por um salário menor de 20 dólares à semana.
Poucas famílias respondiam, mas Lanphier, puído e desanimado, dissipava suas angústias ante o Senhor, tomando novas forças desses tempos de oração. Então se lhe ocorreu a idéia de que aos homens lhes agradaria apartar-se por um período de tempo de oração uma vez à semana. Era um tempo de prosperidade e materialismo, pelo qual poucas pessoas tinham interesse nas coisas de Deus. Lanphier não sabia muito a respeito de tais coisas. O único que ele sabia foi que os homens desesperadamente precisavam a oração.
SEIS VIERAM ORAR
Seu relógio assinalava as 12:30 quando ao final chegaram seis homens e oraram por uns quantos minutos. Essa pequena reunião não teve nada de extraordinária. Lanphier não tinha maneira de saber que era o começo de um grande avivamiento nacional que levaria aproximadamente a um milhão de pessoas ao reino de Deus. 20 homens vieram a sua segunda reunião do meio dia a seguinte semana. A terceira quarta-feira foram 40. Então Lanphier decidiu converter a reunião num evento diário levado a cabo num salão maior.
Essa mesma semana, a quarta-feira 14 de outubro, a nação foi sacudida pelo pior pânico financeiro em sua história. Os bancos fecharam, os homens ficaram sem trabalho, as famílias experimentaram fome. Ante a crise, em curto tempo a reunião tinha sobrecogido todo o edifício com multidões a mais de três mil pessoas. Advogados e médicos, comerciantes e clérigos, banqueiros e negociantes, manufatureiros e mecânicos, porteiros e mensageiros, todos vieram. E depois, o impulso de "a oração de avivamiento" foi lançado de costa a costa.
NOVA YORK SE INCLINA EM ORAÇÃO
Ao cabo de seis meses, dez mil homens se estavam reunindo diariamente na cidade de Nova York para orar. Em janeiro de 1858 tinha pelo menos outras vinte reuniões de oração, cheias até o topo, através por toda a cidade.Numa ocasião um homem chegou por engano à reunião. Ele estava planejando assassinar a uma mulher e depois cometer suicídio. O escutou quando alguém externaba um urgente chamado ao arrependimento. De repente surpreendeu a todos quando fortemente exclamou "¡Oh, Que devo fazer para ser salvo?!"
Um dos seis que assistiram à primeira reunião da rua Fulton foi um jovem de Filadélfia (Pensilvânia) de 21 anos que depois iniciou uma reunião de oração em sua própria cidade. O começo foi terrível com pouca assistência. Mas de repente teve uma mudança. O 8 de março de 1858, trezentas pessoas estiveram presentes, dois dias depois, dois mil quinhentas pessoas se abarrotaram num auditório maior; tinha tantos que cadeiras tiveram que ser acomodadas na plataforma. Em maio uma carpa foi montada, e em quatro meses ¡cerca de cento cinquenta mil pessoas tinham orado dentro dessa carpa!
Reuniões nasceram em outras partes da cidade. Estima-se que teve ao redor de dez mil conversões em Filadélfia em 1858. Quando o avivamiento estava em auge por toda a nação, foi estimado que cinquenta mil pessoas se convertiam por semana.Jeremías Lanphier é uma inspiração a todos os obreiros da igreja que se encontram esquecidos e sem apreço pelos homens. Alguém escreveu dele: "Daquela consagração solitária ao serviço de Cristo, quem podia predizer o que chegaram a ser os resultados?"
A dedicação de Lanphier à obra surgiu só depois de uma luta e uma total rendição a Deus. O testemunhou: O assunto foi depositado em meu coração, e foi um assunto a considerar constantemente por um pouco de tempo. Por fim resolvi entregar-me à obra, e nunca esquecerei com que força naquele momento aquelas palavras chegaram para habitar em minha alma:
"Está feita, a grande transação foi feita,
sou de meu Senhor, e O é meu;
Ele me atraiu, e eu lhe segui,
Encantado de confessar a voz divina".
miércoles, 14 de enero de 2009
QUANDO O ESPÍRITO SANTO VARREU A CORÉIA
Por Jonathan Goforth, DD (1859-1936)
(Missionário Pioneiro na China)
Escrevo sobre o Avivamento na Coreia porque ele teve um grande significado para a minha vida. Não conseguirei colocar em papel tudo sobre os sacrifícios e o que alcançaram os Cristãos na Coreia sem sentir-me envergonhado e sem ficar a pensar como fiz tão pouco pelo meu Senhor e Mestre. Vi, muitas vezes, plateias de Cristãos chineses chorarem de quebrantamento ao ouvirem os relatos e as histórias deste avivamento. Se qualquer um de vós se apercebesse com alguma regularidade de que “foram comprados por um preço”, certamente que também sucumbiriam em humilhação e vergonha ouvindo estas histórias dos triunfos do Evangelho na Coreia. Foi durante o ano do Grande Avivamento, em 1907, que tive oportunidade de visitar oito dos maiores centros missionários na Coreia. Quando regressei à China, compartilhei com os Cristãos Chineses em Mukden todos os factos que presenciei e todos eles ficaram profundamente afectados com tudo o que ouviram. Fui para Pei Tai Ho e contei aos missionários ali presentes como Deus estava sendo gracioso para os Cristãos na Coreia; vi, então, algumas lágrimas escorrendo pelos rostos e alguns votos determinados que orariam a Deus até que tivessem obtido igual bênção na China. Depois disso, fui convidado a visitar Chi Kung Shan, um outro campo missionário, para trazer os relatos do que presenciei na Coreia. Contei as histórias no Domingo à noite. Ao terminar o meu relato, ocorreu-me ter-me prolongado muito no sermão e encerrei o culto com uma bênção muito rápida. Mas, ninguém se mexeu dos seus assentos. Reinava um silêncio de morte na sala. Aquele silêncio durou uns seis ou sete minutos e, de repente, o choro que todos tentavam reprimir espalhou-se pela sala. Pecados estavam sendo confessados abertamente; pedidos de perdão eram feitos uns aos outros por impaciências e faltas de respeito e muitos outros pecados. Já era muito tarde quando terminou o culto. Mas, todos haviam sentido que o Espírito Santo nos havia visitado daquela vez, limpando o nosso meio como que refinando o ouro pelo fogo. Logo de seguida, tivemos quatro dias dedicados à oração e a conferências. Foi um tempo muito abençoado e dos mais maravilhosos que alguma vez tive oportunidade de presenciar entre missionários. Decidimos que oraríamos todos os dias às 4:00 da tarde até que a Igreja da China tivesse obtido igual Avivamento. Nesse mesmo Outono, começamos a ver o poder de Deus em nosso meio. Deus manifestou-se entre o povo e o Avivamento aumentou de proporção e qualidade logo de seguida, no ano 1908 em Manchuria e em outros locais.
sábado, 10 de enero de 2009
O Senhor Jesus salva aos que o diabo elimina Por D.L. Moody
"O que a meu vem não lhe jogo fora."Joao 6:37.
George Whitefield estava pregando em seu tabernáculo em Londres, rodeado de uma multidão e gritou em alta voz: "O Senhor Jesús salva aos que o diabo elimina."
Dois pobres e desventuradas mulheres paradas afora na rua lhe ouviam, porque sua voz argentina ressoava no espaço. Olhando-se a una à outra, disseram: Está falando de nós." Choraram e ao mesmo tempo se regocijaron. Acercaram-se e se assomaram à porta e olhavam o rosto do mensageiro sincero e fervente, quem, com as lágrimas correndo em raudal por suas bochechas, rogava encarecidamente ao povo que entregasse seus corações a Deus. Uma delas lhe mandou um recado.Aquele dia mais tarde, estando sentado à mesa de Lady Huntington, quem era uma amiga íntima sua; alguém lhe disse:"Senhor Whitefield não traspassou você um pouco os limites quando você disse que o Senhor salvará aos que o diabo elimina?"Sacando o recado de sua bolsa, entregou-o à senhora e lhe disse: "Favor de ler em alta voz o que diz."
A senhora leu: "Senhor Whitefield, hoje afora de seu Tabernáculo estavam paradas dois pobres mulheres perdidas, e ouviram que você dizia que o Senhor salvaria aos que o diabo elimina. Jogamos mão a isso como nossa última esperança, e lhe dirigimos este recado para dizer-lhe que agora nos regocijamos acreditando em o Senhor, e que desde esta boa hora faremos o possível para servir-lhe a quem fez tanto por nós."
A senhora leu: "Senhor Whitefield, hoje afora de seu Tabernáculo estavam paradas dois pobres mulheres perdidas, e ouviram que você dizia que o Senhor salvaria aos que o diabo elimina. Jogamos mão a isso como nossa última esperança, e lhe dirigimos este recado para dizer-lhe que agora nos regocijamos acreditando em o Senhor, e que desde esta boa hora faremos o possível para servir-lhe a quem fez tanto por nós."
sábado, 3 de enero de 2009
Profecia de Smith Wigglesworth em 1947
Durante as próximas décadas haverá dois movimentos distintos do Espírito Santo através dos fieis. O primeiro mover afetará todas as igrejas que estiverem abertas para receber e será caracterizado pela restauração do batismo e de dons do Espírito Santo. O segundo mover do Espírito Santo resultará em pessoas deixando igrejas históricas e plantando novas igrejas que se diferenciam do natural.
Na duração de cada mover, as pessoas que estiverem envolvidas dirão: "Este é o grande avivamento". Mas o Senhor diz: "Não, nenhum destes é o grande avivamento, mas ambos são passos para isso".
Quando a fase da nova igreja, com movimentos, estiver terminando, terá sido evidenciada nas igrejas algo que nunca foi visto antes, uma união entre aqueles com ênfase na Palavra e aqueles com ênfase no Espírito. Quando a Palavra e o Espírito vierem juntos, haverá o maior mover do Espírito Santo que as nações e o mundo jamais viram. Isto marcará o começo de um Grande Avivamento que ofuscará qualquer coisa que tem sido testemunhado até então, mesmo o avivamento comentado dos anos passados. O derramar do Espírito de Deus fluirá nos quatro cantos da Terra, e então poderá se dizer que é o Fim.
Extraído do Jornal Urro do Leão: www.urrodoleao.com.br
Na duração de cada mover, as pessoas que estiverem envolvidas dirão: "Este é o grande avivamento". Mas o Senhor diz: "Não, nenhum destes é o grande avivamento, mas ambos são passos para isso".
Quando a fase da nova igreja, com movimentos, estiver terminando, terá sido evidenciada nas igrejas algo que nunca foi visto antes, uma união entre aqueles com ênfase na Palavra e aqueles com ênfase no Espírito. Quando a Palavra e o Espírito vierem juntos, haverá o maior mover do Espírito Santo que as nações e o mundo jamais viram. Isto marcará o começo de um Grande Avivamento que ofuscará qualquer coisa que tem sido testemunhado até então, mesmo o avivamento comentado dos anos passados. O derramar do Espírito de Deus fluirá nos quatro cantos da Terra, e então poderá se dizer que é o Fim.
Extraído do Jornal Urro do Leão: www.urrodoleao.com.br
Testemunha de Smith Wigglesworth
O evangelista Lester Sumrall lembra a primeira vez que foi testemunha de Smith Wigglesworth em ação. “Certa vez (Wigglesworth) conduzia um culto de cura na Califórnia, quando lhe trouxeram um homem com câncer, em estado terminal. Ele estava tão perto da morte que o médico que o ajudava foi com ele para monitorar seus sinais vitais. Wigglesworth, com sua natureza rude, disse ao médico: “Que está acontecendo?”O doutor lhe respondeu: “Ele está morrendo de câncer.” Sem dar tempo de nada, Smith bateu no estômago do homem com tal força que ele desmaiou.
O médico rapidamente o atendeu e gritou: “Ele está morto! Você o matou! A família exigirá explicações!” Smith Wigglesworth não se moveu. Ele simplesmente respondeu: “Ele está curado.” E sem preocupar-se, seguiu orando por outras pessoas no culto. Dez minutos mais tarde, o homem - com sua roupa de hospital - chegou pelo corredor, procurando a Wigglesworth, totalmente curado. Isto não impressionou nem um pouco a Smith Wigglesworth, pois era o que ele esperava. E continuou orando pelos outros que necessitavam.”
O médico rapidamente o atendeu e gritou: “Ele está morto! Você o matou! A família exigirá explicações!” Smith Wigglesworth não se moveu. Ele simplesmente respondeu: “Ele está curado.” E sem preocupar-se, seguiu orando por outras pessoas no culto. Dez minutos mais tarde, o homem - com sua roupa de hospital - chegou pelo corredor, procurando a Wigglesworth, totalmente curado. Isto não impressionou nem um pouco a Smith Wigglesworth, pois era o que ele esperava. E continuou orando pelos outros que necessitavam.”
Completa Identificação com Cristo por J. Hudson Taylor
J. Hudson Taylor (1832-1905) foi o fundador da Missão do Interior da China (The China Inland Mission – atualmente chamado Overseas Missionary Fellowship). Este artigo foi extraído de uma carta escrita para a sua irmã na Inglaterra em 1869.
A parte mais doce, se é que se pode falar de uma parte sendo mais doce do que outra, é o descanso que a completa identificação com Cristo nos traz. Não estou mais ansioso por coisa alguma, quando compreendo isso; porque ele, eu sei, é capaz de realizar a sua vontade, e a vontade dele é a minha.
Não importa onde ele me coloca, ou como. Isso é muito mais assunto dele do que meu; porque, nas posições mais fáceis, ele precisa me dar a sua graça, e nas mais difíceis, a sua graça é suficiente. Pouco importa ao meu servo se eu o mando comprar alguns itens baratinhos, ou a mercadoria mais cara da loja. Em qualquer um dos casos, ele espera de mim o dinheiro necessário e me traz as compras. Assim, se Deus me coloca numa grande perplexidade, não deve ele me dar muita orientação? Em posições de grande dificuldade, muita graça; em circunstâncias de grande pressão e provação, muita força. Nunca os seus recursos serão desproporcionais à emergência!
E os seus recursos são meus, porque ele é meu, e está comigo, e habita em mim. Tudo isso flui da unidade do crente com Cristo, e já que Cristo está agora habitando em meu coração pela fé, como eu tenho sido feliz!
Espírito Santo Companheiro R. A. Torrey
Uma das promessas mais preciosas em toda a Palavra de Deus para esta era da Igreja está em João 14.16-17:
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que esteja convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece. Mas vós o conheceis, pois habita convosco, e estará em vós."
Aqui o Espírito Santo é apresentado como um outro Consolador que vem para tomar o lugar do nosso Senhor Jesus. Até este momento, Jesus sempre fora o amigo dos seus discípulos, sempre presente para ajudá-los em cada emergência que surgisse. Mas agora ele ia embora, e seus corações estavam cheios de consternação e ele queria lhes dizer que enquanto estivesse ausente, um outro tomaria seu lugar.
Enquanto Jesus estiver longe, até o dia glorioso em que há de voltar, uma outra pessoa, tão divina quanto ele, tão amoroso e carinhoso e forte para ajudar, estará ao meu lado sempre, sim, habitando no meu coração em cada momento para comungar comigo e ajudar-me em cada emergência que possa porventura surgir.
A palavra grega que foi traduzida "Consolador" nesta passagem significa muito mais que consolador. A palavra é "parakletos", que é uma palavra composta de "para", que significa "ao lado de", e "kletos", que significa "chamado". Assim a palavra completa significa "alguém chamado para estar ao lado de", alguém que foi chamado para tomar sua parte e ajudá-lo em qualquer emergência que pudesse surgir. A idéia é de um ajudante, sempre presente com seu conselho e sua força e qualquer outra forma de ajuda que for necessária. Que idéia preciosa e maravilhosa!
Neste pensamento do Espírito Santo ser um amigo pessoal, sempre presente, está a cura para toda solidão. Se o pensamento do Espírito Santo como um amigo sempre presente, sempre à disposição, entrar no seu coração e ali permanecer, você nunca mais sentirá solidão enquanto viver.
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que esteja convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece. Mas vós o conheceis, pois habita convosco, e estará em vós."
Aqui o Espírito Santo é apresentado como um outro Consolador que vem para tomar o lugar do nosso Senhor Jesus. Até este momento, Jesus sempre fora o amigo dos seus discípulos, sempre presente para ajudá-los em cada emergência que surgisse. Mas agora ele ia embora, e seus corações estavam cheios de consternação e ele queria lhes dizer que enquanto estivesse ausente, um outro tomaria seu lugar.
Enquanto Jesus estiver longe, até o dia glorioso em que há de voltar, uma outra pessoa, tão divina quanto ele, tão amoroso e carinhoso e forte para ajudar, estará ao meu lado sempre, sim, habitando no meu coração em cada momento para comungar comigo e ajudar-me em cada emergência que possa porventura surgir.
A palavra grega que foi traduzida "Consolador" nesta passagem significa muito mais que consolador. A palavra é "parakletos", que é uma palavra composta de "para", que significa "ao lado de", e "kletos", que significa "chamado". Assim a palavra completa significa "alguém chamado para estar ao lado de", alguém que foi chamado para tomar sua parte e ajudá-lo em qualquer emergência que pudesse surgir. A idéia é de um ajudante, sempre presente com seu conselho e sua força e qualquer outra forma de ajuda que for necessária. Que idéia preciosa e maravilhosa!
Neste pensamento do Espírito Santo ser um amigo pessoal, sempre presente, está a cura para toda solidão. Se o pensamento do Espírito Santo como um amigo sempre presente, sempre à disposição, entrar no seu coração e ali permanecer, você nunca mais sentirá solidão enquanto viver.
Renunciar a tudo por Charles G. Finney
“Qualquer de vocês que não renúncia a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo” (Lc. 14:33).
Deixá-lo tudo por Cristo não quer dizer abandonar nossas posses e amigos para ir-nos de peregrinos, nem que devemos partir com todas nossas posses para poder ser discípulos de Cristo. Renunciar a tudo o que possuímos, também não é um escambo ou um intercâmbio -dar todas as coisas terrenais a mudança da vida eterna. Desafortunadamente, muita gente crê que renunciar a tudo por Cristo é entregar todas as coisas terrenais a mudança de obter coisas celestiais. Isto não é de jeito nenhum o que significa Lucas 14:33.
Que é o que realmente significa abandonar tudo por Cristo?Renunciar a tudo o que possuímos por Cristo, implica uma mudança radical de coração, isto é, deixar o egoísmo pela benevolência. Em outras palavras “abandonar tudo” quer dizer abandonar sem desculpa alguma todos os interesses egoístas como o objetivo principal de tua vida. Deixar tudo por Jesús é uma rendição absoluta de uma vez e para sempre dos interesses egoístas e a gratificação pessoal como a meta de nossa vida. Renunciar a tudo por seguir a Cristo significa entrar na visão, nas intenções e nos desenhos de Jesús para promover a glória de Deus e os interesses de Seu reino.
Abandonar tudo por Cristo te pede inevitavelmente deixar o princípio de ser dono de ti mesmo. Os pecadores atuam sempre sob o princípio de que são donos de si mesmos. Fazem questão de seu direito a dispor de sua pessoa como lhes plazca sem ter que dar contas a Deus ou ao homem. Cristo aborrece esta maneira de atuar. Ele lhes nega o direito a dispor de si mesmos e os reclama para Ele porque em primeiro lugar foram criados por Ele e depois foram isentados por Seu sangue. Cristo, portanto, faz questão de que os pecadores deixem de contender, em teoria ou em prática, a respeito de que se pertencem a si mesmos e têm o direito de dispor deles como lhes plazca.
Deixá-lo tudo por Cristo não quer dizer abandonar nossas posses e amigos para ir-nos de peregrinos, nem que devemos partir com todas nossas posses para poder ser discípulos de Cristo. Renunciar a tudo o que possuímos, também não é um escambo ou um intercâmbio -dar todas as coisas terrenais a mudança da vida eterna. Desafortunadamente, muita gente crê que renunciar a tudo por Cristo é entregar todas as coisas terrenais a mudança de obter coisas celestiais. Isto não é de jeito nenhum o que significa Lucas 14:33.
Que é o que realmente significa abandonar tudo por Cristo?Renunciar a tudo o que possuímos por Cristo, implica uma mudança radical de coração, isto é, deixar o egoísmo pela benevolência. Em outras palavras “abandonar tudo” quer dizer abandonar sem desculpa alguma todos os interesses egoístas como o objetivo principal de tua vida. Deixar tudo por Jesús é uma rendição absoluta de uma vez e para sempre dos interesses egoístas e a gratificação pessoal como a meta de nossa vida. Renunciar a tudo por seguir a Cristo significa entrar na visão, nas intenções e nos desenhos de Jesús para promover a glória de Deus e os interesses de Seu reino.
Abandonar tudo por Cristo te pede inevitavelmente deixar o princípio de ser dono de ti mesmo. Os pecadores atuam sempre sob o princípio de que são donos de si mesmos. Fazem questão de seu direito a dispor de sua pessoa como lhes plazca sem ter que dar contas a Deus ou ao homem. Cristo aborrece esta maneira de atuar. Ele lhes nega o direito a dispor de si mesmos e os reclama para Ele porque em primeiro lugar foram criados por Ele e depois foram isentados por Seu sangue. Cristo, portanto, faz questão de que os pecadores deixem de contender, em teoria ou em prática, a respeito de que se pertencem a si mesmos e têm o direito de dispor deles como lhes plazca.
Suscribirse a:
Entradas (Atom)